Mas eu realmente prefiro estar em casa sozinha
Não nessa sala com pessoas que nem se quer se importam com o meu bem-estar.Alessia cara - here
Katherine Dimitry
Estados unidos| Valleybrook city.
Muitos meses atrás...
O telefone tocou.
Era tarde. Uma dessas noites sufocantes em que o ar parecia pesado demais para respirar. Eu estava no sofá, as pernas esticadas, o barulho da TV no fundo, apenas um ruído qualquer para preencher o silêncio. Quando o telefone tocou, meu primeiro instinto foi ignorá-lo. Nada de importante acontece em chamadas no meio da noite.
Mas algo me fez atender.
- Alô? - minha voz soou entediada, quase despreocupada.
Do outro lado, só silêncio. Franzi o cenho, olhando para o visor. Sem número. Desligar seria o lógico, mas uma parte de mim ficou curiosa. Quem raio liga a essa hora sem querer falar?
- Vai ficar mudo agora? - provoquei, sabendo que, quem quer que fosse, ele queria uma reação. Só não teria a que ele esperava. Eu sempre soube jogar o jogo.
Silêncio. Mais pesado dessa vez, como se houvesse algo mais do que apenas a falta de resposta. Um arrepio percorreu minha espinha, mas mantive minha postura, não dando o que ele queria.
- Quem está aí? - perguntei, a irritação crescendo, tentando manter o controle. Eu sabia que alguém ainda estava ali. Podia sentir. Como se uma presença invisível estivesse à espreita, pronta para atacar.
Então, veio a voz. Baixa, quase sussurrada, mas firme o suficiente para congelar o ar ao meu redor.
- Qual o seu filme de terror favorito?
O som era tão gélido e calculado que, por um segundo, meu coração parou. Um sorriso ameaçou surgir nos meus lábios, uma reação automática ao absurdo da pergunta. Mas algo na voz dele estava errado. Muito errado. Não era brincadeira, não era uma piada.
- Filme de terror favorito? O que você quer? - falei, estreitando os olhos, minha voz mais fria do que antes. O coração batendo mais rápido, como se minha própria intuição estivesse gritando para eu prestar atenção.
- Isso não importa agora, não é? - Ele continuou, a voz baixa e rouca, quase como se estivesse saboreando cada palavra. - Gosto da maneira como você lida com o medo. Tão forte por fora, mas vulnerável por dentro.
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Atração perigosa | Livro 1 da série Bratva skull
Storie d'amore🔥Essa história é um dark romance🔥 Katherine Dimitry é a típica bad girl, filha de uma das mafias russas mais perigosa do mundo, a Bratva Skull. Eles são mais conhecidos por não temerem ninguém, por serem frios e não terem sentimentos. Ethan, o ner...