chapter 7

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Fiz esse capítulo na intenção de vcs surtarem, então por favor não sejam fantasmas!!

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Fiz esse capítulo na intenção de vcs surtarem, então por favor não sejam fantasmas!!

AMELIA JONES

Hoje era sábado e pelo que Dior me disse, toda vez que tinha folga, os atores e figurantes mais velhos faziam rolês mais adultos, como festas, ou até passeios para algumas baladas. Decidiram fazer uma festa na área do condomínio onde moramos mesmo, durante a manhã de sábado, encomendaram várias mesas, as luzes dos postes foram apagadas, para ser substituídas por luzes coloridas.

Dior realmente organizou tudo perfeitamente, haviam muitas caixas de sons no local, e a decoração estava ficando muito bonita, sem contar na quantidade de bebidas que haviam em uma caixa.

— Já terminamos de organizar tudo, agora precisamos nos arrumar — Dior diz empolgada, o sol já tinha ido embora, e nessa altura, todos já estavam em seus trailers se arrumando

Dior e eu combinamos de ir no trailer dela para se arrumar, segundo ela, eu iria ficar perfeita essa noite. Dior tomou banho enquanto eu fui em meu trailer buscar minhas maquiagem, quando voltei a garota já estava vestida com um roupão, enquanto finalizava o seu cabelo longo de cacheado.

Quando sai do banho, avistei um monte de troca de roupas em cima da cama da garota, haviam inúmeras trocas de roupas ali, e Dior me olhava com um sorriso malicioso. Ficamos mais umas três horas se arrumando, Dior estava com uma saia preta e um cropped de manga vermelho, eu estava usando um vestido preto colado que era um pouco curto, que tinha alças finas, por cima optei por uma jaqueta cargo jeans, na cor preta também, ambos os cabelos estavam soltos e a maquiagem estava básico.

— Você não vai ficar com essa jaqueta na festa, você tem que mostrar suas curvas para o mundo — Dior diz

— Depois eu tiro — respondi

A festa estava em pleno andamento quando chegamos. O som de risadas e músicas animadas ecoava pelo espaço. Os atores mais velhos pareciam estar se divertindo, e a energia no ar era contagiante. No entanto, havia uma parte de mim que se sentia um pouco deslocada. Embora eu conhecesse todos, ainda não me sentia completamente parte do grupo.

Assim que entrei, avistei Charlie em um canto, rindo de algo que seu amigo havia dito. A imagem dele sorrindo trouxe uma onda de calor ao meu peito.

— Amélia! Venha, vamos brindar! — Chase, um dos atores me chamou, segurando um copo de algo borbulhante.

Eu hesitei, mas, decidida a me soltar, fui até ela. Peguei um copo e brindei com todos. O sabor da bebida era doce e levemente espumoso. Com cada gole, eu me sentia um pouco mais à vontade. O ambiente estava cheio de risadas, e a tensão que me seguia durante o dia começou a se dissipar.

Enquanto a música tocava, eu observava Charlie do outro lado da sala. Ele estava cercado por amigos, mas seus olhos sempre pareciam voltar para mim. Aquela troca silenciosa de olhares me fazia sentir um misto de nervosismo e empolgação. Dior estava na pista de dança, ela estava bem solta, fui até a mesa de bebidas e misturei um pouco de vodka com energético. O mais impressionante é que as bebidas tinham glitter.

— Está se divertindo? — Fui surpreendida com uma voz atrás de mim

Era Charlie.

— Com certeza! Mas algo me diz que a festa vai ficar ainda melhor agora — eu brinquei, olhando nos olhos dele.

— Você está linda — Ele disse me olhando de cima a baixo

Nesse momento eu também me olhei, e pude reparar que já havia me livrado da jaqueta.

Eu e Charlie viramos os copos que estávamos na mão, e fomos preenchendo mais e mais copos, quandk fui perceber, estavamos em um canto isolado da festa, sentados em bancos que estavam encostados em algum trailer, nossa conversa fluiu entre nós, e cada risada compartilhada parecia acender ainda mais a tensão que havia entre nós. Eu me sentia à vontade e, ao mesmo tempo, ansiosa. A bebida começava a afetar meu juízo, mas não me importava. Eu queria sentir aquela conexão.

— Você está diferente hoje — Charlie comentou, inclinando-se para mais perto, sua voz baixa e envolvente.

Luzes coloridas estava visível por todo o local, a música alto ecoava em nossos ouvidos, para conseguirmos nos ouvir, era preciso falar no ouvido um do outro.

— Eu me sinto diferente… mais livre — respondi, um sorriso travesso nos lábios.

Depois de alguns copos, a coragem me atingiu como uma onda. Eu me aproximei dele, já sentindo os efeitos da bebida.

Ele deu um passo mais perto, e o espaço entre nós desapareceu. Era como se estivéssemos em nossa própria bolha, ignorando tudo ao nosso redor. A música ficou mais suave, e tudo parecia se concentrar apenas em nós.

— Eu gosto de você, Amélia. Não só como amiga — Charlie disse, e o mundo ao nosso redor pareceu parar.

Tudo estava girando, as luzes piscando, naquele momento, parecia piscar cada vez mais rápido, eu estava tonta, e eu não estava raciocinando as coisas normalmente, eu só estava tonta.

Meu coração acelerou. Eu sabia que o que ele disse tinha um peso enorme. A adrenalina subiu, e eu quase não consegui controlar a vontade de me aproximar mais.

— E o que voce vai fazer quanto a isso? — perguntei, a verdade escapando de meus lábios.

Nesse momento, ele se inclinou ainda mais, e, antes que eu pudesse processar, nossos lábios se encontraram. O beijo foi intenso, cheio de emoções que se acumularam durante semanas. Era como se tudo que eu temia e desejava ao mesmo tempo se concretizasse em um único instante. Podia sentir sua ofegação, sua mão apertava minha cintura na tentativa de me puxar pra mais perto, e sua outra mão afundava intensamente em meu cabelo.

Quando nos separamos, ambos ofegantes, o olhar dele era uma mistura de surpresa e alegria. A festa continuava ao nosso redor, mas nada parecia importar agora. O que tínhamos era real, e eu sentia uma sensação de alívio e felicidade que não esperava.

— O que foi isso? — ele perguntou, ainda atordoado.

— Eu não sei, mas… foi bom, eu acho — eu sorri, um misto de timidez e ousadia.

A festa continuava, mas para nós, o mundo se resumia a aquele momento. E eu sabia que, independentemente do que acontecesse a seguir, nada seria como antes.

 E eu sabia que, independentemente do que acontecesse a seguir, nada seria como antes

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LONDON GIRL • Charlie BushenellOnde histórias criam vida. Descubra agora