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Já era onze e meia e Tom no racha, com ele sendo líder era tudo ao redor dele, todos gritavam por ele quando chegou. O mesmo estava usando uma toca preta com uma jaqueta e uma calça larga, estava uma noite bem fria.

Descemos do carro e logo veio dois homens fortes em direção ao carro.

—boa noite Tom, vamos mostrar um pouco como funciona as coisas por dentro dos rachas— o mesmo concordo com a cabeça e veio até mim estendendo a mão.

—vamo— o garoto me olhou, achei estranho mas dei as mãos e fomos seguindo os dois homens.

Tom tinha ido para um lugar que parecia subsolo de um prédio, que dentro tinha bastante carros de alto luxo, mulheres quase peladas, homens encostados em cada carro.

—aqui você já conhece bem né— um dos homens falou ao Tom.

Todos olhavam para nós.

—vamos para a parte de cima que fica o controle de tudo— entramos no elevador.

Parei ao lado do Tom e os outros dois homens na minha frente, que um deles me olhou por inteira.

—como é o nome de vocês?— Tom falou quebrando o silêncio.

—Ricardo e Marcos— um deles era bem moreno e o outro nem tanto.

O elevador abriu e parou em um andar bem grande, tinha uma janela que dava para ver a pista de corrida inteira, os carros chegando, as pessoas, os lugares para pegar bebidas, dava para ver literalmente tudo de cima.

Pelo que eu entendi, aquele subsolo era onde tinha mais festa, "bar" onde beber, música mais alta etc. E do lado de fora era a pista, onde acontecia o racha pois o lugar era bem maior, também tinha musicas altas e lugares para beber, mas lá ficava as pessoas que viam o racha e nada mais. O subsolo daquele prédio era só para pessoas que competiam os rachas.

Nas paredes tinha alguns quadros de pinturas muito bonitas. Também tinha carros em cima de tapetes vermelhos lá naquele andar, fiquei pensando em como que um carro estava em um prédio?

—aqui é bem bonito— Tom falou olhando para os carros.

—sim, dá para ver tudo daqui de cima— o Ricardo falou.

Logo uma mulher com um vestido vermelho super curto apareceu, e Tom a olhou por inteira.

—essa é a Britney, uma das mulheres que fica aqui para servir você— a mulher abriu um sorriso ao ver o Tom.

A mesma bateu o seu olhar em mim me analisando, a garota era morena mas usava muita maquiagem e dava para perceber que tinha plástica em seu rosto que a deixava feia ao invés de bonita. Mas Tom mesmo assim a comeu com os olhos.

—Britney pode sair, agora não precisamos de você— Marcos falou e a mesma saiu.

—essa daí serve também quando não tem ninguém, só colocar um saco na cabeça— Ricardo falou em tom sarcástico, que fez Marcos e Tom rir.

Revirei olho, eles achavam que estavam arrasando falando isso da menina.

—você agora Tom pode mudar algumas regras, colocar alguém como braço direito também— Tom não disse nada, só analisou o local.

—ótimo, vou fazer algumas mudanças sim, e como o braço direito vou colocar meu irmão, o Bill— Ricardo olhou confuso para Tom.

—Bill? Mas não era o Georg?— Tom trincou a mandíbula.

—não. Georg não serve mais, ele traiu minha confiança e se acha superior a mim por conta disso, então será Bill!— os dois homens concordaram.

—ok, amanhã poderá vir o Tokios; grupo inteiro, para discutirmos as coisas, e as mulheres também se quiserem— Tom concordo com a cabeça e saímos em direção ao elevador, e assim entramos.

My Biggest Nightmare - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora