015

109 10 1
                                    

—Bom dia! Hoje estamos aqui na boate Flame, onde ocorreu uma sequência de assassinatos entre homens e mulheres— uma mulher loira falava com o microfone na mão em frente a boate.

—polícias viram que um dos integrantes da gang Tokios, Gustav Shäfer, veio para a boate bebado e atirou em todos— a câmera passa para as pessoas no chão cobertas.

—as câmeras mostram que o resto da gang chega, com duas mulheres— aparece uma gravação, em frente a boate, onde eu desço do carro junto ao Tom, e Yumi desce do carro do Bill e Georg sai do carro.

—as mulheres são desconhecidas ainda, mas podemos afirmar que estão de acompanhante de Tom Kaulitz e Bill Kaulitz— logo mostra eu e Yumi juntas no corredor, meu rosto era de preocupação.

— Gustav Shäfer sai ferido, com um tiro em sua perna, e assim todos saíram antes que os policiais chegassem— aparece uma gravação onde todos entravam no carro, e mostra Tom batendo a mão no carro e nós dois entrando e o mesmo saindo disparado —Deus ajude essas mulheres— Tom chega e desliga a TV.

—não sei porque fica vendo essas merdas na TV— a mesmo tinha acabado de sair do banho com a toalha enrolada em sua cintura.

—por que eu gosto— falei para o mesmo sem contato visual.

O garoto não disse nada, apenas vestiu uma calça e foi para a varanda de seu quarto fumar um cigarro.

O Tom tinha um abdômen maravilhoso, me dava vontade de tocar por inteiro, mas eu o odiava então não podia.

Fui até lá, e me encostei ao lado do mesmo, batia uma vento bom, e tinha uma vista linda de lá.

—esse tal de Kyan foi seu primeiro namorado?— Tom falou quebrando o silêncio.

—sim—

—por que terminaram?— o mesmo solto a fumaça.

—porque eu precisava focar em mim, minha mãe tinha falecido e eu iria vir para cá junto com a Kelly para estudar na faculdade— soltei um suspiro —então terminei com ele—

—sua mãe faleceu doque?— o mesmo perguntou.

—acidente de carro— logo um silêncio caiu sobre nós.

Desde de quando eu cheguei nunca conversei com o Tom de forma calma.

O mesmo jogou seu cigarro fora e vestiu uma camisa, logo saiu do quarto sem falar nada.

Eu tinha aparecido na TV com Tom Kaulitz, como acompanhante dele, os policiais não podiam fazer nada para me ajudar, só falar que Deus me ajude. Não consigo entender, eles são policiais, eles são a autoridade, tem todas as provas possíveis de prender Tom e todo o resto, então por que eles não prendem? Tem medo? Eu nunca com conseguir entender isso. E o pior de tudo, Tom me dava uma mistura de emoções, uma hora eu o odiava, a outra eu achava ele atraente e depois eu tinha um leve medo do Gustav atirar em Tom?

Um som extremamente alto começou a tocar, olhei da varanda e vi um monte de gente entrando na casa, logo vi Lírio entrar e ele me viu também.

Eu não queria participar dessa festa de merda, então sentei na cama vendo algumas revistas que tinha no quarto. Logo ouvi alguém subir as escadas e parar em frente a porta, mas alguém chamou e saiu, não conseguir ouvir o nome, senti calafrios na barriga.

Desci da cama e abri a porta descendo as escadas, tinha gente para caralho, me senti sendo agarrada para a cozinha, vi que era a Kelly, a mesma logo fechou a porta e me olhou assustada.

—Amellya, agora é a hora da gente sair daqui!— a garota estava com olhar apavorante.

—como que a gente vai sair daqui Kelly?—

—a gente sai pela garagem, onde ninguém vai porque os meninos se importam de mais com os carros então não querem que ninguém vá— suspirei fundo.

—Kelly, quando eles notar a nossa falta, vão ir atrás da gente que nem loucos—me aproximei da mesma.

—eu quero ir embora Amellya!! Não aguento mais o Georg, ele me bate e me xinga todos os dias e quer transar toda hora, e se eu não quiser eu sou forçado— a mesma começou a chorar e me apoio no balcão.

Senti vontade de chorar por ela, coloquei a mão em sua cabeça e fiz carinho.

—a gente tá presa aqui ,só vamos conseguir sair daqui, se eles quiserem ou se não, mortas— a mesma me olhou com dor em seus olhos.

—porque isso justo com a gente? Tem tantas mulheres por aí, loucas por ele— lembrei que eu era uma dessas mulheres louca pelo Tom.

—só temos que nos manter vivas e vamos conseguir sair daqui, mas em outro momento— a mesma me abraçou.

Eu era mais nova que Kelly, mas sempre parecia que Kelly era mais nova. Eu sempre pensei antes de fazer algo, já Kelly sempre agia no impulso.

Tom Kaulitz pov's—

Tom, as coisas estão ficando sérias!— Bill falou preocupado.

—porque eles iriam querer vir atrás de nós?— cruzei os braços.

—não sei, mas a gente tem que estar preparado, e você tem que ganhar do Lírio, assim você pega a liderança de um vez!— bufei.

—eu vou ganhar, também não vou deixar o cretino do Lírio ficar com a Amellya— Bill me olhou franzino a testa.

—você não está gostando da Amellya não né?—

—lógico que não Bill, tá louco? Eu só quero ela comigo!— Bill revirou os olhos.

—eu espero que não, porque você mesmo disse, se começar a gostar de alguma puta de aluguel a descarte na mesma hora caso ao contrario você é um homem morto!— Bill me encarava sério.

—eu sei dessa regra Bill— revirei os olhos. O mesmo suspirou e saiu indo até a Yumi.

Amellya não saia da minha cabeça, vinha alguns arrependimentos de ter abusado dela, isso nunca aconteceu, eu sempre gostava disso, do prazer de ver a pessoa sofrer com minhas agressões, eu tinha que provar que não estava sentindo nada pela Amellya. A vi subindo as escadas e fui atrás.

My Biggest Nightmare - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora