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Eu despertei, e novamente estava no quarto branco de antes, senti medo de ver o Tom matando Kyan. Abri a porta do quarto e comecei a ouvir tiros e um grito, logo eu me vi no chão com um tiro na barriga e veio Tom até mim.

—não Amellya, fica!!— seu rosto era de preocupação, o mesmo colocou as mãos em cima do tiro para estancar o sangue.

—o Kyan...— eu disse com dificuldade.

—oque tem ele? Ele fez isso com você!— arregalei o olho vendo toda aquela cena. Voltei para o quarto batendo a porta.

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Percebi que acordei em um quarto de verdade, meus batimentos na máquina era rápidos e eu estava sem ar.

—Amellya, oque houve?— Bill estava ao meu lado.

—eu tive um sonho— me ajeitei na cama, tentando processar a merda do sonho que tive.

—isso não foi um sonho, foi um pesadelo né— olhei para o mesmo e forcei um sorriso.

Olhei ao redor e estava de dia, minha bochechas estavam latejando um pouco e meu pulso começou a doer de forma insuportável.

—ai porra— estremeci de dor. E vi a faixa em volta estava com mancha de sangue.

—está sangrando de novo— Bill foi para a porta e chamou uma médica.

O mesma veio e aplicou algo que fez doer menos.

—você acordou assustada?— a mesma me olhou enquanto trocava o curativo.

—sim—

—bom, você não pode fazer muito esforço ou não forçar esse braço, pois pode voltar a sangrar e doer muito— a mesma terminou de fazer o curativo —daqui a pouco venho dar alta— à médica saiu.

—vai ser difícil não fazer esforço— me aconcheguei na cama e suspirei fundo.

—jaja você está melhor— Bill falou se sentando no sofá.

—oque houve com o Tom? Porque ele fez isso? Eu não fiz absolutamente nada para ele— olhei para Bill, que me olhou sem expressão.

—eu não sei, Tom é meio complicado as vezes— as vezes? Porra.

—eu só queria que isso acabasse— fechei meus olhos e as lembranças da noite passada veio, me senti suja e com nojo de mim mesma.

—vai demorar para acabar Amellya— revirei os olhos.

—Amellya— a mesma médica apareceu entrando no quarto —você está liberada e lembre-se de não fazer esforço até esse corte ficar bom— a médica sorriu e saiu.

—fala isso para o Tom Kaulitz— falei baixou resmungando.

Bill me ajudou a me levantar da cama, minha perna doía, devia estar roxa com as pancadas que eu levei do Tom.

Saímos do quarto e todos olhava para mim e para o Bill, cochichando algo.

—porque eles estão cochichando?— perguntei encarando cada um.

—quando Tom te trouxe ontem, ele não deu uma boa impressão— saímos do hospital.

Um ar fresco bateu em meu rosto, devia ser de manhã.

My Biggest Nightmare - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora