023

91 14 6
                                    

Um barulho enorme soou, acordei em um susto.

—xiu!!— um garoto tampou minha boca para mim não fazer barulho. Meu coração disparava.

Pensei no Tom nessa hora, ele me ajudaria..

Olhei para o garoto analisando seus detalhes, ele tinha um cabelo escuro, olhos castanhos claros... Kyan?????????

Meu coração disparou mais ainda quando eu o reconheci.

—Amellya não faz barulho!— o mesmo destampou minha boca.

—Kyan??— perguntei para ele.

—eu mesmo— o garoto abriu um sorriso meigo.

—oque você está fazendo aqui?— falei me ajeitando na cama.

—eu vim aqui atrás de você. Eu tinha mandado mensagem para você mas não me respondeu, mandei para a Kelly e também não me respondeu, mas aí eu vi você na TV com o Tom Kaulitz na corrida dele— eu apareci na merda da TV com o Tom????

—meu Deus Kyan, não sei oque te fala— eu estava sem reação vendo o garoto aqui; o mesmo me abraçou forte.

Eu pode sentir seu cheiro doce novamente, seu abraço carinhoso. Eu não recebia isso do Tom, que quando eu recebi do Kyan eu comecei a chorar, me senti de volta em casa com aquele abraço. Kyan fez cafuné na minha cabeça quando percebeu que eu comecei a chorar, eu não queria nunca soltar aquele abraço.

— Amellya eu vim aqui te ver só, mas eu preciso ir, o Tom colocou um segurança para rondar a porta do teu quarto , então eu aproveitei que ele foi no banheiro e entrei mas eu acabei derrubando o vaso de flor— mesmo me deu um beijo na testa e um pequeno selinho.

—eu ainda volto amor— o garota saiu pela porta.

Senti um aperto no coração e um vazio.

Fazia tanto tempo que eu não via ele, que eu tinha esquecido o toque dele.

Eu queria desaparecer da vida do Tom, sentia tanta raiva dele, como que um dia eu já admirei ele? E as coisas que ela fazia? Até ele fazer comigo.

A porta abriu de novo e senti uma pequena esperança de ser o Kyan, mas não era.

—oque aconteceu aqui?— o homem que Tom colocou para rondar meu quarto perguntou vendo o vaso de flor caído.

—não sei— falei seca.

O mesmo bufou.

—levanta, o Tom veio para te buscar!— o mesmo falou entrando no quarto.

—mas eu não levei alta—

—a médica acabou de dar alta para você, então levanta da porta da cama logo!— o homem falou grosseiramente.

—o seu idiota, presta atenção do jeito que você fala comigo!— falei irritada enquanto levantava da cama.

—você tem sorte de ser uma puta aluguel do Tom— o mesmo falou com raiva.

—eu não sou- — desisti de terminar a frase, pelo menos eu não ia morrer ali.

Sai do quarto e senti um brisa fria, estava de noite e não havia quase ninguém no hospital, os médicos me olharam com pena vendo eu sair do hospital e indo ao carro do Tom estacionado, como que ele conseguiu um carro tão rápido? Lembrei que ele é o Tom Kaulitz.

—carro mais bonito quanto o antigo— falei entrando no carro.

—nunca tive mal gosto— o mesmo deu partida sem nem olhar na minha cara.

—eu fiquei quantos dias no hospital?— perguntei ao mesmo.

—dois— um silêncio caiu sobre nós. Ele estava concentrado na estrada dirigindo com uma mão só.

O mesmo chegou na casa e parou entrando na garagem ao lado do carro do Tom, ele desceu sem falar nada.

Desci logo em seguida entrando pela porta da sala dando de cara com Kelly que veio correndo me abraçar.

—senti tua falta— a mesma me abraçava forte.

—também senti— a mesma me olhou sorrindo com o olho inchado.

—Kelly porra!— logo ouvi a voz de Georg.

O mesmo me olhou com raiva, o olho dele estava roxo, um ódio subiu em mim.

Kelly me olhou com cara de choro e foi até ele subindo as escadas.

—vagabunda— Georg olhava com nojo para Kelly subindo as escadas atrás dela.

—oii Amellya— vi Jhenifer passando da cozinha junto com Gustav.

—vamo, sobe pro quarto— Tom passou por mim exalando perfume e o mesmo me olhou de um jeito super atraente.

Subi as escadas atrás dele, o mesmo adentrou o quarto. Que estava do mesmo jeito.

Tom tirou sua camisa e a jogou no chão, tirou suas calças e e colocou um shorts fino.

—de quiser ir tomar um banho— o mesmo me olhou e canto e se deitou na cama.

Porra, por que eu estava me sentindo atraída por ele?

Quis fazer graça também, e comecei a tirar minhas peças de roupas na frente dele. Eu podia sentir o mesmo me observar.

Entrei para o banheiro e tomei um banho rápido e relaxante.

Vi de novo os remédios em cima da pia, eles estavam abertos, Tom devia tomar, para oque não sei. Meu pulso graças a Deus não estava doendo.

Sai do banheiro, e Tom estava deitado ainda, o mesmo me encarou um pouco depois voltou a prestar atenção na TV. Me vesti colocando uma blusa da Kelly larga e um short. Me virei e Tom estava me olhando.

—deita aqui, dorme um pouco— o olhei receosa —não vai acontecer nada, se quiser eu saio e durmo no sofá— nossa, oque estava acontecendo com ele?

—não precisa— me deitei ao seu lado.

Percebi um volume no short de Tom, oque me deixou intrigada. Eu estava me sentindo bem até, estava uma energia calma com o Tom agora, ele podia ser assim sempre.

My Biggest Nightmare - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora