𝐀𝐒 𝐒𝐄𝐓𝐄 𝐋𝐔𝐀𝐒| ᵀᵉⁿᵃˢʰᶦ ᴺᵃʳᵃ

Primeiro Encontro

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━━━━━━ A água quente caía sobre meus ombros, relaxando os músculos e me ajudando a acalmar os nervos. Hoje era o dia do meu primeiro encontro, e, por mais que eu tentasse parecer confiante, meu coração batia mais rápido do que eu gostaria de admitir. Fechei os olhos, deixando a água lavar não apenas meu corpo, mas também qualquer resquício de ansiedade. Tinha que estar perfeita.

Após o banho, me enrolei na toalha e fui até o quarto. O vestido vermelho estava sobre a cama, e cada detalhe dele parecia escolhido com cuidado para essa ocasião. Era um pouco acima do joelho, com desenhos delicados de laços brancos. As alças finas precisavam ser amarradas nos ombros, e as costas abertas davam um ar de sofisticação que eu adorava. A lateral da coxa era levemente aberta, mas, para me sentir confortável, vesti um short por baixo. Combinei o vestido com uma botinha preta e peguei uma pequena bolsinha vermelha, onde só cabiam meu celular e um gloss.

Fui até o espelho e arrumei meu cabelo, puxando duas mechas nas laterais e as prendendo com um laço vermelho simples. Olhei para mim mesma mais uma vez. Eu estava pronta.

A ansiedade começava a crescer novamente, então peguei minha jaqueta jeans preta. Lá fora, o clima estava mais frio do que o normal, e eu não queria arriscar.

Desci as escadas devagar e parei no pé delas, observando minha mãe no sofá. Assim que ela me viu, abriu um sorriso largo e orgulhoso.

— Você está linda, Tenashi — disse ela, com o olhar cheio de carinho. — Vai deixar todo mundo sem fôlego.

Eu sorri, um pouco nervosa.

— Obrigada, mãe... espero que dê tudo certo. — Falei, mexendo na alça do vestido.

Ela se levantou e veio até mim, ajustando um fio solto do meu cabelo.

— Vai dar. É só você ser você mesma. Ele já gosta de você, então o mais difícil você já fez.

Eu ia responder quando Shikadai apareceu de repente na sala, com uma expressão confusa.

— Onde é o show de horrores? — ele provocou, me olhando de cima a baixo. — Vai pra onde? E a senhora deixou ela sair a essa hora, mãe?

Minha mãe suspirou e deu um leve tapa na cabeça dele, sem hesitar.

— Vai pro seu quarto e só sai quando eu mandar! — ordenou ela, com firmeza.

Shikadai levantou as mãos, confuso.

— O quê? O que foi que eu fiz?! — Ele reclamou, olhando de mim para minha mãe.

— Vai! — repetiu ela, apontando para as escadas.

Shikadai subiu emburrado, resmungando algo que não consegui entender, e então minha mãe me lançou um olhar cúmplice, piscando e sorrindo de canto.