Flores e Amores

83 13 1
                                    

━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ Quando cheguei em casa, ainda segurando o buquê de rosas com uma mistura de confusão e surpresa, meu coração estava acelerado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
━━━━━━ Quando cheguei em casa, ainda segurando o buquê de rosas com uma mistura de confusão e surpresa, meu coração estava acelerado. Nunca imaginei que meu primeiro encontro seria tão cedo... treze anos. Bom, na verdade, eu já tinha quatorze, considerando que meu aniversário estava próximo. Mas, ainda assim, era cedo demais, não era?

— Mãe! — Gritei enquanto entrava, tentando não parecer tão nervosa quanto realmente estava. Subi os degraus correndo e fui direto para a sala, onde sabia que ela estaria.

Mamãe estava sentada, lendo um livro com atenção, mas quando me ouviu, olhou para cima com curiosidade. Quando seus olhos caíram sobre o buquê que eu segurava, ela sorriu amplamente.

— Ah, Tenashi, que buquê lindo! — exclamou, seus olhos brilhando com entusiasmo. Ela já estava se levantando antes mesmo que eu dissesse qualquer coisa.

Eu, no entanto, parei no meio da sala, sem saber como reagir. Meu semblante sério e, talvez, um pouco desesperado devia ter deixado claro o que eu sentia.

— Mãe, eu... — comecei, tentando encontrar as palavras. — Eu não sei o que fazer. Nunca... nunca pensei que teria que lidar com isso agora.

Ela franziu as sobrancelhas, ainda com aquele sorriso que não desaparecia, e deu um passo mais perto, tocando meu braço.

— Com isso? Com o quê, querida?

— Eu fui chamada... para um encontro — admiti de uma vez, sem rodeios, sentindo minha voz falhar no final. Não era algo que eu tinha sequer planejado contar de forma tão direta, mas o nervosismo estava me dominando.

O rosto dela se iluminou completamente, e, para minha total surpresa, ela deu alguns pulinhos de alegria, como uma adolescente que acabara de ouvir uma fofoca.

— Ah, isso é maravilhoso, Tenashi! — disse, quase vibrando. — É tão fofo!

Eu a encarei com um olhar desesperado. Como ela podia achar isso tão simples? Eu estava a ponto de surtar!

— Mãe, isso não é... não é fofo! — repliquei, tentando conter o pânico em minha voz. — Eu não sei o que fazer! Nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo! E agora, estou... perdida!

Temari sorriu ainda mais e puxou uma cadeira para que eu me sentasse. Ela se sentou à minha frente, ainda animada.

— Tenashi, querida, isso é normal. Extremamente natural! Todos nós passamos por isso. Você só está nervosa porque é a primeira vez. — Ela me olhou com tanta ternura que eu quase não consegui manter minha postura de “durona”.

Suspirei, olhando para o buquê.

— Você realmente acha isso? Porque eu... eu não sei nem o que pensar, mãe. É... estranho.

𝐀𝐒 𝐒𝐄𝐓𝐄 𝐋𝐔𝐀𝐒| ᵀᵉⁿᵃˢʰᶦ ᴺᵃʳᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora