Han Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, en...
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[Contém cenas de sexo explícito...]
— Acha mesmo que eu poderia esquecer isso? — sussurrei, minha voz cheia de intenção enquanto olhava para seu corpo exposto diante de mim. Ele estava vulnerável, entregue, e o calor que eu sentia ao tocá-lo era inegável.
Han não respondeu. Em vez disso, ele inclinou-se para me beijar novamente, com mais vontade, como se estivesse tentando me provar que eu estava errado — ou talvez ele estivesse tentando provar isso a si mesmo.
Eu o empurrei de leve até que ele estivesse deitado na mesa ao nosso lado, e me inclinei sobre ele, beijando-o com força. O som abafado de nossos gemidos ecoava na sala, e o calor dos nossos corpos em contato direto era quase insuportável.
— Você não vai me esquecer de novo, Minho — ele sussurrou entre os gemidos, as mãos arranhando minhas costas. — Não dessa vez.
Eu não respondi, porque parte de mim sabia que ele tinha razão.
Eu parei por um instante, ainda com Jisung debaixo de mim, tentando recuperar o fôlego. O peso do que ele disse pairava entre nós. Por mais que eu quisesse continuar negando, havia algo ali. Algo que não era só desejo, algo mais profundo que eu tentava ignorar. Mas, naquele momento, eu ainda não estava pronto para admitir nada.
— O que você acha que vai acontecer? — perguntei, minha voz baixa, quase um sussurro. Meus dedos ainda traçavam a pele quente dele, enquanto observava seu rosto, tentando entender o que ele realmente queria de mim.
O garoto de fios escuros piscou algumas vezes, como se estivesse tentando organizar os pensamentos. Seus lábios estavam inchados pelos beijos, e seu peito subia e descia rápido. Ele estava tão confuso quanto eu, mas não disse nada. Ao invés disso, ele apenas segurou meu braço e me puxou para mais perto, seus olhos mostrando uma mistura de desejo e incerteza.
— Eu não sei o que vai acontecer — ele finalmente respondeu, sua voz suave, quase hesitante. — Mas eu sei que não quero que isso termine aqui.
Eu o encarei por alguns segundos, sentindo o peso das palavras dele. Algo dentro de mim se mexeu, algo que eu não queria lidar naquele momento. Minhas mãos se moveram automaticamente para o corpo dele, minhas intenções ficando claras. O Han gemeu baixinho quando minhas mãos encontraram os lugares certos, e eu podia sentir o calor entre nós crescendo novamente.
— Você realmente acha que pode me segurar assim? — provoquei, beijando o ponto sensível em seu pescoço, onde ele sempre reagia com mais intensidade.
Ele soltou um gemido suave, arqueando o corpo contra o meu. — Eu acho que já te prendi, Minho... você só não percebeu ainda.
Eu ri, mas o som saiu abafado, carregado de algo que eu não queria nomear. Voltei a beijá-lo, com mais vontade dessa vez, como se quisesse apagar as palavras dele com o toque. Meu corpo se moveu contra o dele, a fricção fazendo com que o desejo entre nós se intensificasse a cada segundo.
