Han Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, en...
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O dia tinha começado normal, mas logo se transformou em um caos que eu não esperava. Depois da confusão com Felix e Minho, eu estava tentando me concentrar no trabalho, mas minha mente estava longe, focada em tudo menos nas planilhas que precisavam ser atualizadas. O pensamento de Minho ainda me atormentava. Como ele poderia ter feito algo tão impulsivo e me deixado nesse estado? A verdade é que eu sentia falta dele, mas era um sentimento complicado, emaranhado em dor e desejo.
Foi então que, enquanto caminhava apressado para o banheiro, tentando escapar do turbilhão de emoções dentro de mim, tudo virou de cabeça para baixo. Eu estava tão distraído que não vi Minho vindo na direção oposta até que esbarrei nele. A colisão foi abrupta, e eu perdi o equilíbrio, caindo no chão de tile do banheiro, sentindo uma dor aguda em meu nariz.
— Han! — A voz do acastanhado ressoou ao meu redor, soando alarmada. Antes mesmo que eu pudesse reagir, ele se agachou ao meu lado, seus olhos cheios de preocupação. — O que aconteceu?
Senti um gosto metálico na boca e toquei meu nariz, descobrindo que estava sangrando. As mãos do Lee se moveram rapidamente, ajudando-me a sentar, enquanto ele procurava por algo para conter o sangramento. Eu me sentia completamente embaraçado. Como eu tinha deixado isso acontecer?
— Eu 'tô bem, Minho — tentei assegurar, mas minha voz soou fraca e trêmula.
— Você está longe de estar bem! Vamos limpar isso.
Ele tirou um lenço do bolso e começou a pressioná-lo gentilmente contra meu nariz. O toque de suas mãos era suave, e a sensação de sua presença perto de mim fez meu coração acelerar. A dor em meu nariz parecia menor em comparação com a tensão que surgia entre nós, e, por um momento, eu me perdi no olhar dele, completamente cativado.
— O que você estava pensando, Han? Correndo assim pelos corredores? Você poderia ter se machucado muito mais! — Ele parecia se esforçar para manter a calma, mas havia um traço de preocupação em sua voz. — Eu detesto quando você sai correndo por aí, desse jeito!
— Eu só 'tava... pensando em algumas coisas — murmurei, desviando o olhar. Eu não queria admitir o quanto eu tinha estado perdido na minha própria mente, especialmente quando se tratava dele.
— Pensando em mim? — perguntou, e eu pude ver um brilho de provocação em seus olhos, o que me fez querer sorrir, mesmo em meio à confusão.
— Na verdade, não apenas em você... — Eu não consegui terminar a frase. A verdade era que, mesmo enquanto me sentia angustiado com a situação, meus pensamentos sempre acabavam voltando para ele.
Ele suspirou, claramente frustrado. Depois de alguns momentos, o sangramento diminuiu, e ele finalmente soltou o lenço, me avaliando com um olhar que misturava preocupação e alívio.
