Han Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, en...
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Enquanto caminhava pelo escritório naquela manhã, uma mistura de ansiedade e esperança tomou conta de mim. Cada passo me levava a um lugar que eu não queria estar, mas sabia que precisava enfrentar. O dia estava agitado, e a atmosfera ao meu redor era carregada de fofocas e sussurros, mas nenhum deles dizia respeito a mim e a Jisung. O que realmente importava era que eu precisava do Han. Precisava vê-lo e, acima de tudo, precisava que ele me visse.
Olhando para as mesas organizadas, onde meus colegas de trabalho estavam focados em suas tarefas, senti uma pontada de nervosismo. No fundo, eu sabia que eles estavam falando sobre mim e sobre o que aconteceu com Momo. Mas isso não importava. O que realmente importava era Han. Eu sabia que ele estava aqui, em algum lugar, mas não sabia como encontrá-lo.
O que eu diria?
Como eu o convenceria a me ouvir?
E então, lá estava ele. A visão de Jisung fez meu coração disparar. Ele estava em sua mesa, com os cabelos desordenados e os olhos levemente cansados, mas ainda tão bonitos quanto me lembrava. Uma onda de emoções tomou conta de mim ao vê-lo novamente. Era como se todos os meus medos e inseguranças se dissipassem momentaneamente, mas ao mesmo tempo, a culpa e a dor me atingiram em cheio. Ele parecia tão distante, como se uma parede invisível tivesse sido levantada entre nós.
Mas assim que nossos olhos se encontraram, o que eu esperava que fosse um momento de conexão se transformou em desespero. A expressão do Han mudou instantaneamente. Era como se uma sombra tivesse cruzado seu rosto, e, sem dizer uma palavra, ele se virou e começou a correr. Meu coração afundou. Ele estava fugindo de mim mais uma vez.
— Han! — gritei, correndo atrás dele. O som da minha voz parecia ecoar pelo corredor, mas ele não olhou para trás. Ele continuou a correr, e a sensação de impotência tomou conta de mim.
Por que ele estava fugindo?
Eu queria entender, queria explicar. Mas tudo o que conseguia fazer era segui-lo.
A adrenalina percorreu meu corpo enquanto tentava alcançá-lo. Cada passo parecia um desafio, e a frustração crescia dentro de mim. Eu não conseguia entender por que ele estava tão decidido a se afastar. — Por favor, para! — implorei, mas minhas palavras pareciam perdidas na pressa dele.
Foi então que, em um momento de desatenção, Jisung escorregou. Ele havia tropeçado no mesmo monte de pedrinhas daquela vez, e o tempo pareceu desacelerar enquanto eu assistia ao desastroso desenrolar da cena. A dor na minha alma foi instantânea quando vi seu corpo colidir com o chão.
— Han! — gritei novamente, agora com uma nova onda de desespero. Corri até ele, meu coração batendo descontroladamente. Quando cheguei ao seu lado, o que vi me deixou em choque. Jisung estava no chão, sua expressão era de dor e confusão. Ele tentava se levantar, mas a expressão em seu rosto mostrava que algo estava errado.
