𝗙𝗢𝗙𝗢𝗖𝗔𝗦

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Ao acordar naquela manhã, senti o calor familiar de Minho ao meu lado e me permiti sorrir

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Ao acordar naquela manhã, senti o calor familiar de Minho ao meu lado e me permiti sorrir. O sol mal começava a nascer, e a luz suave da manhã se espalhava pelo quarto, iluminando seu rosto sereno. Fiquei ali por um momento, apenas observando-o respirar, cada inspiração e expiração me trazendo uma paz inexplicável.

O Lee se mexeu e abriu os olhos devagar, um sorriso sonolento se formando em seus lábios quando ele percebeu que eu estava olhando.

— Tá me encarando por quê? — ele murmurou, com a voz ainda rouca de sono.

Dei uma risada leve, tentando disfarçar a vergonha de ser pego. — Você fica bonito quando dorme. Só isso.

— Isso quer dizer que eu não sou bonito quando tô acordado? — Ele ergueu uma sobrancelha, fingindo ofensa.

— Não é bem isso... — Comecei a explicar, mas ele riu, me puxando para mais perto dele. Minho sempre soube como me deixar sem graça, mas, ao mesmo tempo, seu toque e seu sorriso tinham o poder de me acalmar.

Fiquei deitado em seu abraço, sentindo o calor de seu corpo contra o meu, o cheiro suave do perfume que ele usava ainda impregnado em sua pele. Por um momento, considerei a possibilidade de simplesmente ficar ali, ignorando o relógio, o trabalho, e tudo mais.

Bebê... você quer que eu te leve para o trabalho hoje? — ele perguntou, passando os dedos pelo meu cabelo de forma distraída.

Respirei fundo, pensando na ideia, mas logo o nervosismo tomou conta de mim. A última coisa que eu queria era ser visto saindo do carro do CEO. Já imaginava o tipo de olhares e cochichos que iriam surgir entre os funcionários.

— Eu... não acho que seja uma boa ideia. — Me forcei a desviar o olhar, sentindo o rosto corar. — Não quero que ninguém desconfie de nada. Já pensou no que iriam falar se me vissem saindo do seu carro?

Minho suspirou, e pude ver em seu olhar um pequeno traço de frustração, embora ele tentasse esconder. — Às vezes, eu queria poder só... esquecer tudo isso, sabe? Só queria andar de mãos dadas com você e que ninguém ligasse.

Senti um aperto no coração. Eu sabia que ele estava cansado de esconder o que sentíamos, mas ao mesmo tempo, o risco de expor tudo me deixava apreensivo. Estendi a mão, segurando a dele com firmeza.

— Um dia, quem sabe. Mas, por enquanto, vamos só aproveitar o que temos, aqui, longe dos olhares dos outros.

Ele assentiu, apertando minha mão de volta. — Eu sei... Só queria que fosse diferente.

Puxei-o para um beijo, sentindo seus lábios quentes contra os meus, macios e ao mesmo tempo famintos, como se cada toque tivesse a intenção de gravar em nós aqueles momentos, de nos fortalecer para enfrentar mais um dia separados pela rotina. Seus lábios tinham um gosto levemente amargo, talvez do café que tomara na noite anterior, mas ainda assim inebriante. Ele me segurou pela nuca, aproximando-me ainda mais, o calor de nossos corpos misturando-se.

𝗆𝖾𝗋𝖽𝖺! 𝖿𝗂𝗓 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝖢𝖤𝖮 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora