A Disputa do Amor Coroado (misung)

Capítulo 11: Entre o Silêncio e o Desespero

Capítulo 11: Entre o Silêncio e o Desespero

Depois daquela noite, Han começou a evitar Minho. Era difícil para ele estar no mesmo espaço sem sentir o peso do ciúme, da dor e da confusão. Ele preferia se afastar a enfrentar os sentimentos que estavam despedaçando seu coração. Sempre que Minho tentava se aproximar, Han arranjava uma desculpa para sair, virar o rosto ou simplesmente fingir que não o via.

Minho, por outro lado, estava ficando cada vez mais frustrado. Ele não entendia por que Han estava agindo assim, e, quanto mais tentava falar, mais Han se fechava. A situação estava desgastando ambos, mas Minho ainda não desistira de tentar.

Certo dia, enquanto Han estava sentado sozinho no jardim do castelo, Minho passou por ele ao lado de seu amigo. Minho lançou um olhar rápido na direção de Han, mas, mais uma vez, Han desviou o olhar, fingindo não perceber.

Foi o suficiente para irritar o amigo de Minho.

"Nossa, Minho, você vai continuar só olhando para ele assim?" o amigo de Minho gritou de repente, sua voz cheia de impaciência. Ele já estava farto de ver Minho tentando alcançar Han sem sucesso. "Chega dessa enrolação, cara!"

Antes que Minho pudesse responder, o amigo deu um passo à frente e, com um movimento repentino, agarrou a mão de Minho com força. "Para de hesitar tanto e age logo!" Ele praticamente ordenou, seu tom irritado.

Minho ficou paralisado por um momento, sem saber o que dizer. Ele olhou para a mão do amigo segurando a sua com força, e depois para Han, que ainda estava fingindo não estar prestando atenção. Mas Minho sabia que Han estava escutando tudo, sentindo cada palavra como um golpe em seu orgulho e coração.

Han, que até então estava determinado a manter a distância, sentiu seu peito apertar ao ver o amigo de Minho segurando sua mão de maneira possessiva. Aquela cena fez o sangue de Han ferver de raiva e dor, mas ele se manteve imóvel, tentando controlar o desejo de se levantar e gritar. Ele não queria parecer infantil, mas o ciúme e a frustração estavam chegando a um ponto de ruptura.

Minho tentou puxar a mão de volta, desconfortável com a situação. "Espera, isso não é assim..." ele começou a dizer, mas o amigo apenas apertou sua mão ainda mais, ignorando a tentativa de Minho de recuar.

"Minho, você precisa parar de se preocupar tanto com ele," o amigo disse com firmeza. "Ele claramente não quer falar com você, então por que você está gastando tanta energia com isso? Você tem a mim, certo?"

Essas palavras cortaram Han profundamente. Ele sentiu como se o mundo estivesse desmoronando ao seu redor, e, por mais que quisesse reagir, algo o segurava. Ele ficou preso em sua própria tristeza, tentando processar o que acabara de ouvir.

Minho, por sua vez, parecia dividido. Ele não queria machucar Han, mas também não queria afastar seu amigo. A tensão no ar era quase palpável.

Por fim, Minho respirou fundo e soltou a mão do amigo, dando um passo para trás. "Isso não é justo com ninguém," ele disse calmamente, mas firme. "Eu... eu preciso falar com Han. Sozinho."

O amigo de Minho bufou, claramente frustrado, mas deu um passo para trás, percebendo que Minho estava determinado.

Agora, Minho estava cara a cara com Han, e não havia mais como evitar o confronto.