Capítulo 16: Sob a Luz da Verdade

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Capítulo 16: Sob a Luz da Verdade

Han sentiu seu coração acelerar quando ouviu as palavras de Minho. "Eu escolho você." Aquilo soava tão reconfortante, mas ao mesmo tempo, tão inacreditável, como se fosse um sonho do qual ele pudesse acordar a qualquer momento.

"Você... escolhe a mim?" Han perguntou, quase com receio de repetir a frase. Ele buscava confirmar o que acabara de ouvir, querendo se agarrar àquele momento, mas ainda com uma leve desconfiança de que tudo poderia desmoronar.

Minho deu mais um passo à frente, aproximando-se de Han. Seu olhar era suave, mas cheio de determinação. "Sim, Han. Eu escolho você. Não tem ninguém que eu prefira ter ao meu lado." Sua mão se estendeu gentilmente, pousando sobre o ombro de Han. "Eu sei que as coisas entre a gente têm sido confusas, e talvez eu não tenha demonstrado isso da forma que você precisava. Mas agora eu quero que você saiba, de uma vez por todas: eu estou com você."

Han olhou para Minho, sentindo uma mistura de alívio e incerteza. "E o seu amigo? Ele claramente não me quer perto de você. Ele disse aquelas coisas para me afastar de você..."

Minho suspirou profundamente, balançando a cabeça. "Eu vou falar com ele. Ele não deveria ter dito nada disso. Nós temos uma longa amizade, mas ele precisa entender que o que sinto por você é diferente." Minho pausou, com um leve sorriso no rosto. "Você é diferente, Han."

O peso das palavras de Minho atingiu Han de uma forma inesperada. Ele sentiu um nó na garganta se desfazendo, como se a dor, a insegurança e o ciúme que ele vinha acumulando finalmente estivessem começando a se dissipar. Mas, ao mesmo tempo, havia uma nova vulnerabilidade emergindo. Ele queria acreditar em Minho com todo o seu ser, mas o medo de ser machucado ainda pairava.

"Eu só... não quero ser deixado para trás," Han murmurou, sua voz trêmula. "Eu não sei como lidar com isso, Minho. Às vezes, parece que eu estou me afogando nesses sentimentos. Eu vejo vocês dois juntos e não consigo evitar pensar que, no final, eu serei sempre o segundo plano."

Minho franziu a testa, um olhar de genuína preocupação cruzando seu rosto. Ele estendeu a outra mão, segurando o queixo de Han com suavidade, levantando seu rosto para que seus olhos se encontrassem. "Você nunca será o segundo plano, Han. Não para mim."

Os olhos de Han encheram-se de lágrimas, mas dessa vez, eram de alívio. Ele sentia as palavras de Minho penetrando fundo, atingindo o ponto exato onde sua insegurança morava. Pela primeira vez em muito tempo, ele sentiu que talvez, só talvez, ele poderia ser o primeiro na vida de alguém.

O silêncio entre eles foi preenchido pela intensidade do momento. Minho, sem soltar o rosto de Han, inclinou-se um pouco mais próximo, suas respirações se misturando no espaço reduzido. "Eu quero que você confie em mim. Eu prometo que vou resolver as coisas com meu amigo, mas preciso que você saiba que o que temos aqui..." Minho hesitou por um segundo, seus olhos profundos e sinceros. "O que temos é real."

Han sentiu um calor subir pelo seu corpo, sua cabeça girando com a proximidade de Minho. Ele mal conseguia acreditar que estava ouvindo aquelas palavras. Finalmente, ele sentia que algo sólido estava se formando entre eles, algo que ele poderia se agarrar.

Minho o soltou suavemente e recuou um passo. "Agora, eu acho que você precisa descansar. Passamos por muita coisa e, honestamente, quero que você se sinta em paz."

Han, ainda um pouco abalado pela intensidade de tudo, apenas assentiu. Ele sabia que Minho estava certo. Ele precisava de tempo para processar tudo o que havia acontecido nas últimas horas. "Obrigada, Minho... por ser honesto comigo."

Minho sorriu calorosamente, e antes de sair do quarto, ele se virou uma última vez para Han. "Sempre serei honesto com você, Han. Nunca se esqueça disso."

Assim que Minho saiu, Han deixou-se cair de volta na cama, o coração ainda acelerado. O peso da insegurança parecia ter diminuído um pouco, mas ele sabia que ainda havia muito a ser resolvido. Contudo, pela primeira vez em muito tempo, ele sentiu uma centelha de esperança crescer dentro de si.

Fechando os olhos, Han deixou que a exaustão o levasse. Ele sabia que as batalhas internas não terminavam de uma hora para a outra, mas, com Minho ao seu lado, talvez ele tivesse uma chance de vencê-las.

gente desculpa a demora para postar mais eu acabei dormido ia bater quase 1 da manha

A Disputa do Amor Coroado (misung)Onde histórias criam vida. Descubra agora