ASTRELLA.
Quatro anos após ter meu coração destroçado, achei que finalmente estava começando a curar. O vício de Dag em drogas ainda deixava cicatrizes profundas, e eu nunca imaginei que o veria de novo. Mas o destino tem uma forma cruel de brincar...
ᰍ ׂ 𝓦𝘦𝘭𝘤𝘰𝘮𝘦 !! ۟ ࣭ ⊹ ★ ۫ ݂﹙DAG TORRANCE ﹚ㅤׅ ۫ㅤ݂ ५ 𝐂αpítulo: "não me machuque"
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ASTRELLA TER DESMAIADO me fez querer arrancar as paredes com as unhas, como se pudesse de alguma forma retomar o controle. A raiva queimava dentro de mim, sufocante, mas mesmo assim, não me deixaram chegar perto dela. A multidão a cercava como um muro, me isolando, como se eu fosse o culpado por tudo aquilo.
Ela estava acordada agora, mas algo em seus olhos parecia diferente. Desfocado, distante. Aquela conexão que antes compartilhávamos parecia ter evaporado no ar, junto com a última gota de calma que me restava. Eu já não sabia mais o que estava acontecendo ao meu redor, e a cada segundo, minha mente girava, tentando entender. O caos ao redor continuava a pulsar, um vórtice de vozes e movimentos que me puxava para mais fundo.
Jett tinha saído correndo com uma garota, e desde então, desapareceu. Não faço ideia de onde ele foi, e isso só me deixava ainda mais irritado. Como se o que tinha acabado de acontecer não fosse o suficiente, agora ele também havia sumido, me deixando com esse buraco de perguntas sem respostas.
Mas a única coisa que realmente me importava era o que aconteceu com Astrella. O que a fez desmaiar no meio do nosso momento? Ela estava tão perto de mim, o ar entre nós carregado de tensão, e de repente... tudo ruiu. E claro, Gunnar, com sua maldita mania de sempre se meter onde não é chamado, tinha que aparecer justo naquela hora, como se soubesse exatamente o momento certo de destruir tudo.
Olhei ao redor, tentando encontrar algum vestígio de resposta no caos que nos cercava. As vozes eram indistintas, um murmúrio alto demais para ignorar, mas baixo demais para entender. Cada segundo parecia mais longo que o anterior, minha paciência esgotando. O que diabos estava acontecendo?
Foi então que senti. O peso inesperado de uma mão no meu ombro. Um toque firme, autoritário, como se a pessoa já soubesse o efeito que aquilo teria sobre mim.
Virei lentamente, o estômago se apertando em um nó antes mesmo de ouvir a voz.
