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POV: João Vitor
São Paulo.

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Fomos para meu quarto, sem chances de Lara abrir a porta, já que tranquei com algumas cadeiras, Malu estava sentada na cama ao meu lado e de Pedro, ele chorava em meu ombro, tudo que eu podia fazer era ajudá-lo.

— João, depois de sonhar tanto anos de fazer tantos planos, de um futuro pra nós. Depois de tantos desenganos e não nos abandonarmos como tantos casais, ela estragou tudo. TUDO COM AQUELA PORRA DE NAMORADO.

— Meu bem, calma. Vamos tentar achar um caminho, quero que você seja feliz.

— Se precisar eu bato naquele canalha, até ele sangrar pela porra do nariz.

— Calma Pedro.

— Não me subestime, România. O amor me deixa louco, tenha certeza. Eu passei das linhas? eu perdi meu tempo com aquilo? Não ligo. Vou te defender até o último dia da minha vida. Pra sempre vou te amar.

— Ele não tá errado, João, ele só tá bravo.

— Já tentei achar um nome, esbarrei em mil promessas dessas que a gente esconde por não conseguir cumprir, todo dia a gente acorda e diz que vai ser bom! O impossível diz que sim QUE NOSSO FIM JÁ TA AQUI! EU NÃO QUERO TE PERDER. – Me apertei no seu abraço. — Eu queria acreditar, que vai ser melhor pra mim, você vai fingir que os astros tem razão porra?

— Meu amor, você não vai me perder, calma. Eu não sei mais o que fazer, não..sei..

Pedro olha o celular rapidamente.

— 20 ligações do meu pai no celular, já não sei se quero atender.

— Olhe bem nos fundos dos meus olhos, atende, Peu. Acho que por mais que leve alguns xingamentos nada que não passamos juntos, tudo bem? Estamos aqui.

Pedro assentiu com a cabeça e foi pro banheiro do quarto, atendendo a ligação. Pelo pouco que escutei ele discutindo a situação tava feia, mas também pelo o que eu vi, Pedro não ia embora, nem se precisasse que fugir. Ele saiu do banheiro suspirando e abanando seu rosto pra não chorar e talvez ter um ataque de ansiedade, me levantei e puxei novamente pro meu abraço pra acalma-lo.

— Se algo acontecer, um dia te encontro nessas suas voltas, minha mente é mó confusão.  – Ele riu.

— Gente vou dar licença pra vocês! Preciso ir ali rapidinho. – Malu disse saindo do quarto depois de arrastar as cadeiras.

Fiz um jóia com a mão enquanto Pedro estava com o rosto em meu abraço.

— Eu amo tanto você, sorrio ao te ver, não vou te esquecer jamais. – Eu disse sorrindo lacrimejando.

— Só de pensar que foi tanto amor guardado tanto tempo, dá vontade de voltar no passado. – Pedro disse brincando, tentando se distrair.

Eu ri junto, secando as lágrimas que desciam pela minha bochecha.

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Palavras:461













𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀𝐓𝐎 - au pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora