Capítulo 7: Atenção aos detalhes

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Depois de ler a cartinha e sentir o impacto emocional das flores, ainda havia algo pendente — a caixa colorida que Ami tinha nas mãos. Com as mãos um pouco trêmulas, ela começou a abrir, enquanto Lu, cheia de expectativa, observava cada movimento da amiga.

Dentro da caixa, havia outra pequena carta. Ami pegou o bilhete e leu, com a voz quase inaudível, tentando conter a mistura de emoções:

"'Eu quebrei seu celular. O mínimo que posso fazer é te compensar com outro. Me desculpe. — Hobi'."

Ami ficou sem palavras. Seus olhos se moveram da carta para o conteúdo da caixa, e ali estava, perfeitamente acomodado em meio a uma embalagem delicada, um novo celular — um daqueles modelos dobráveis da Samsung, em um tom suave de rosa, a cor que ela adorava. Era como se ele soubesse exatamente o que ela gostaria.

Lu, ao ver o celular, deu um grito de surpresa. "Ami, ele não só te mandou flores... ele te deu um celular novinho! E é... rosa! Isso é a sua cara!"

Ami segurava o celular em suas mãos, ainda tentando processar tudo. Ela olhou para Lu com os olhos arregalados, ainda em choque. "Lu, como ele sabe dos meus gostos? Nem sequer conversamos... Eu tô pirando! Como ele sabia que tulipas brancas são minhas flores favoritas? Isso é surreal, meu Deus!"

Lu, tentando manter a calma, mas igualmente surpresa, deu de ombros com um sorriso. "Talvez... tulipas brancas sejam as favoritas dele também?"

Ami balançou a cabeça, incrédula. "Isso tudo... é loucura! Ele não só lembrou de mim, mas prestou atenção em detalhes que eu nem sei como ele poderia saber. É como se ele soubesse de mim muito mais do que eu imaginava."

Lu, ainda rindo, colocou a mão no ombro da amiga. "Talvez ele só tenha um ótimo senso de observação... ou quem sabe o destino tá dando uma ajudinha!"

Ami ficou em silêncio por alguns instantes, encarando o celular rosa e as tulipas brancas. Ela sentia que, de alguma forma, algo muito maior estava acontecendo.

Ami ainda estava digerindo a surpresa do presente quando, de repente, o celular que havia acabado de ganhar vibrou em suas mãos. Tanto ela quanto Lu se entreolharam, surpresas. "Você já tem mensagem? Mas nem deu tempo de ninguém ter o número!"

Ami desbloqueou o celular com as mãos trêmulas e viu o remetente da mensagem. Seus olhos se arregalaram ao ler o nome que brilhava na tela: Hobi. Ela abriu a mensagem lentamente, enquanto Lu se aproximava, curiosa para saber o que estava acontecendo.

A mensagem dizia:

"Espero que tenha gostado do presente. Recebi a informação de que já recebeu a caixa. Vamos jantar juntos? Quero lhe compensar por ontem. Acredito que nem tenham comido. Meu motorista te pega às 19h!"

Lu soltou um gritinho empolgado, enquanto Ami apenas piscava, atônita. "Lu... ele... ele me convidou pra jantar!", disse Ami, ainda incrédula.

Lu, sem conseguir conter o entusiasmo, começou a pular no sofá. "Ami! Isso é surreal! Hobi te convidou pra jantar! Isso é o destino trabalhando rapidinho!"

Ami, com o coração acelerado, sentiu um misto de felicidade e nervosismo. "Meu Deus, o que eu faço? Ele quer se encontrar comigo... Eu mal consigo acreditar que isso tá acontecendo."

Lu segurou as mãos de Ami, ainda sorrindo. "Amiga, você vai! E vai estar deslumbrante. É uma chance única! Vai lá, ele quer te compensar, lembra?"

Ami respirou fundo, tentando processar tudo. O destino parecia estar jogando um jogo diferente do que ela havia planejado. Ela olhou para o relógio — tinham algumas horas para se preparar. E mal podia esperar para descobrir o que aquele jantar guardava para ela e Hobi.

ENCONTROS DO DESTINO: O que é seu, te acha! (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora