Família é para sempre

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    A vida como mãe têm realmente feito muito bem para Hela, ela se sentia muito bem com isso. Ela estava... Feliz. Como nunca achou que poderia ser; com todo aquele poder e glória.

  O jeito que havia vivido durante tanto tempo, ela havia finalmente se encontrado. Ela estava sendo quem deveria ser desde o princípio.

  Era seu último mês de gestação e estava tudo tão perfeito, sem problemas com organizações ou um deus maligno. Sem mais sonhos estranhos sobre o julgamento em Salem Massachusetts e sem pensar em Agatha Harkness. Sem mais tristeza pelas 19 mortes que ocorreu durante o julgamento.

  Só ela, seu bebê e seu esposo perfeito, tendo a vida que sempre quis ter, mesmo que de forma oculta e misteriosa. Ela se sentia muito otimista com isso.

  Basicamente, Hela estava com dores havia algum tempo. Eles foram visitar Diana, mas ela ainda estava sem acreditar que sua filha realmente iria nascer. Ela queria dar a luz da mesma forma que foi com as outras mulheres em Asgard. Sarcedotisas, que seriam as bruxas do covem de Diana. Era uma noite sagrada, era o nascimento de um bebê de sangue puro, mas também misturado. Era o resultado de união de dois seres completamente diferentes um do outro.
  Era a união que mudaria tudo por completo, um nascimento nunca foi tão profano e divino ao mesmo tempo. Era uma prova de amor, era o início do fim.

- Eu nunca iria imaginar que doía tanto.- Disse Hela se deitando na cama com a ajuda de Caleb.

- Difícil mesmo vai ser ver sua criança crescer.- Disse Diana com um sorriso.

- Caleb, sua tia está tentando me colocar medo...- Disse Hela rindo também, mas de nervoso. - Eu estou certa, não estou?- Ela complementou.

- Não, agora é o momento, querida.- Disse a velha pela última vez antes das bruxas entrarem no quarto. Caleb já segurava sua mão preocupado e feliz, como tinha que ser.

  A divina Hela, deusa da morte, estava em um local sagrado somente pelo nascimento de sua filha, cercada por estátuas e imagens que representavam a passagem para a outra vida, era de Diana, completamente espiritual. Enquanto ela entrava em trabalho de parto, as sombras se tornaram mais escuras e o clima mais frio. As estrelas no alto pareciam mais brilhantes, enquanto as árvores balançavam com uma leve brisa.

  A deusa sentiu as primeiras contrações, enquanto seu rosto se contorcia em dor e esforço.

  A dor continuou a aumentar, enquanto o ventre de Hela tremia e se contraía fortemente, como se tentando expelir a nova vida que crescia dentro dela. As bruxas cantavam mais alto agora, suas vozes unidas em um coro sagrado, enquanto imploravam aos deuses para terem misericórdia à mãe, à morte...

  Hela se sentia cansada, mas determinada. A dor parecia quase indescritível, enquanto cada contração era mais forte do que a anterior. Seu rosto estava suado, e as veias em seu pescoço saltavam quando ela tentava conter o esforço. As bruxas pareciam nervosas e Caleb parecia bem presenciando o nascimento de sua filha.

  Enquanto a dor atingia seu pico, Hela se entregou à sensação, enquanto seu corpo tremia e se contraía fortemente. Depois de um momento de agonia, porém, um som estridente preencheu o ar, enquanto a criança nascera, um misto de dor e alívio presente no rosto da deusa.

  As bruxas rapidamente se aproximaram, envolvendo a criança em mantas quentes, enquanto cantavam palavras de bênção e protecao. Hela, ainda exausta pelo processo, observava sua filha com expressões de orgulho e amor, ainda que a dor ainda não tivesse passado.
  Enquanto as bruxas cuidavam da criança, a deusa podia finalmente relaxar, suas forças momentaneamente drenadas pelo esforço de dar a luz. No entanto, havia um brilho de alegria em seus olhos, pois seu papel como mãe acabara de começar.

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