Christopher
Acendo meu cigarro enquanto olho a multidão de pessoas à minha frente em busca da minha próxima vítima. Dou uma longa tragada fechando os olhos ao soltar a fumaça. Kiarah me deixa louco de raiva e eu preciso extravasar, como ela pode defender aquele cara? Depois de tudo o que passamos juntos — eu me lembro dela dizer que me amava e agora age com tanta indiferença e ainda ameaça me bater só porque eu matei a porra de um gatinho. Jogo a bituca de cigarro no chão e começo a seguir a garota, ela aparenta ter uns 20 anos é a vítima perfeita, ela está distraída falando ao celular rindo feito uma gazela. Permaneço nas sombras até que ela esteja distante da multidão sorrindo ao perceber que eu deixei meu carro em um local perfeito. Agora é a hora! Agarro os cabelos dela a puxando para trás com força tapando a sua boca quando ela tenta gritar.
—Fica quietinha —falo em seu ouvido antes de dar uma coronhada em sua cabeça.
Ela fica mole nos meus braços e eu a coloco dentro do meu carro. Eu passei dias estudando essa área procurando por câmeras de segurança e algo que pudesse me incriminar, aqui não é o Rio de Janeiro, lá eu já sei os locais perfeitos para caçar as minhas presas. Dirijo para a sede da máfia italiana aqui em Los Angeles. Hoje eu estou bastante criativo e tenho ótimas ideias para fazer com ela.
Observo a cena a minha frente contente com o meu feito, essa será a tortura perfeita! A loira está pelada amarrada em uma máquina de sexo. Espero que ela acorde e quando ela abre os olhos assustada e percebe o que está acontecendo começa a se contorcer — eu rio com diversão.
—Não adianta, você não vai conseguir se soltar —falo tirando a mordaça da boca dela.
A loira começa a gritar e eu fico de braços cruzados observando, me sentindo excitado a cada grito, mas quando ela percebe que ninguém virá a seu socorro ela para.
—Eu fiquei um tempo observando você Meg —falo me aproximando segurando seu rosto entre as minhas mãos —então você é amante daquele cantorzinho?
—Eu não sei do que você está falando.
—Sabe sim, você vai pagar por isso, não tinha nada que se meter com Kiarah.
A garota me olha assustada e as lágrimas começam a cair dos olhos dela.
—O que você quer de mim? Me solta. —ela pede.
Passo a mão no queixo olhando para ela e depois para o controle da máquina ao meu lado, ela me olha desesperada balançando a cabeça negativamente, mas eu apenas rio e ligo a máquina e mesmo amarrada a vadia conseguiu escapar mexendo levemente o seu quadril.
—Nada de fugir e eu acho melhor você não me irritar hoje —falo colocando o pênis de borracha da máquina onde ele deve estar.
Ela chora e eu me divirto pegando um chicote ao meu lado e batendo nos seios pequenos dela.
—Por favor! —ela implora novamente se esquivando da máquina.
Eu suspiro, já vi que vai me dar trabalho.
—Eu disse para não me irritar porra!
Dou um tapa em seu rosto que fica vermelho instantaneamente. Na mesa de tortura eu pego uma faca e a levanto na altura dos meus olhos, eu amo esse brilho prateado.
—Sabe Meg, eu estou me sentindo sozinho e com raiva, sabia eu a mulher que eu amo me abandonou? —eu dou uma risada sem humor —e agora eu estou aqui com você, se fosse antes com certeza eu iria foder você de todos os jeitos possíveis antes de te matar —eu me abaixo para ficar na altura do rosto dela —mas eu não quero, a única que eu desejo é aquela maldita.
—Me deixe ir, sei que não quer fazer isso —ela argumenta —você é lindo e parece inteligente, não quer o FBI atrás de você.
Jogo a cabeça para trás rindo, eu tenho cúmplices no FBI, a máfia tem. Essa rede é muito grande e às vezes acho que os mafiosos vão dominar tudo, mesmo que isso esteja longe de acontecer. Deslizo a faca por entre os seus seios fazendo um corte superficial e o sangue vermelhinho escorre, mas eu gosto mesmo é de mamilos. Eu chupo os mamilos dela até que estejam durinhos e ela se contorce tentando se livrar de mim, mas não adianta, está bem amarrada.
—Por favor, não me mate, por favor!
Me levanto e volto a pegar o controle.
—Vai se comportar?
Ela balança a cabeça veementemente enquanto eu volto a ligar a máquina em uma velocidade média.
—Então pode começar a gemer caralho —falo abrindo os botões da minha calça e me masturbando enquanto ela geme.
Sorrio vitorioso, é sempre assim, elas não querem sentir prazer e nem admitir que estão sentindo, mas é meio que inevitável e eu não sou um monstro, eu sei deixar uma mulher feliz — eu aumento a velocidade da máquina e ela geme mais, me aproximo dela com a minha faca e sem aviso eu corto o seu mamilo, ela grita descontrolada e eu estremeço gozando no chão. Me encosto na parede controlando a minha respiração, me recomponho, ajeito minhas calças e paro a máquina enquanto ela chora.
—O que eu farei com você Meg —falo girando a faca nas mãos —então você gosta de roubar o namorado dos outros? Por mais que eu odeie aquele cara que Kiarah namora, você não tem o direito de magoar a minha princesa.
Agora a raiva lambe as minhas veias e eu vou para trás dela. A loira chora e seu corpo todo treme como um filhotinho assustado.
—Shiii, não chore querida, quer que eu cante uma música para você?
Puxo a sua cabeça para trás enxugando as suas lágrimas.
—É tão tarde, a manhã já vem, todos dormem, a noite também —e então eu corto o seu pescoço a degolando —só eu velo por você meu bem —termino a música a soltando vendo o pescoço da loira cair para o lado enquanto o sangue lindo banha o seu corpo nu.
Poucas pessoas têm esse dom, poucas pessoas conseguem apreciar — a arte de matar.NOTAS DA AUTORA
Olá queridos leitores!
Para quem estava com saudades do Christopher, aí está ele em toda a sua glória sanguinária. Comentem e deixem um voto para deixar a autora aqui feliz.
Beijos.
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A Obsessão
Mystery / ThrillerKiarah era uma jovem frágil e sensível, que após perder todos que amava em um trágico acidente de avião, se viu desamparada e sem esperança. Foi nesse momento de vulnerabilidade que Christopher, um garoto misterioso e sedutor, entrou de mansinho em...