Kiarah era uma jovem frágil e sensível, que após perder todos que amava em um trágico acidente de avião, se viu desamparada e sem esperança. Foi nesse momento de vulnerabilidade que Christopher, um garoto misterioso e sedutor, entrou de mansinho em...
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Notas da autora Olá queridos leitores! Espero que estejam bem, a tradução das palavras que Christopher falar em italiano sempre estarão ao fim do capítulo. Espero que goste, curte e comente pra ajudar a autora aqui❤️🔥
CHRISTOPHER
A estrada passava como borrões diante dos meus olhos, mas na minha mente tudo era nítido: a voz de Martin, suja e arrogante, dizendo que estava com a minha garota. Com minha Kiarah. Que ele a queria. Que tinha feito o que quis com Jolie. Que tinha levado elas, mas ele não sabia de verdade com quem estava mexendo, eu ia acabar com a vida desgraçada dele. Minhas mãos tremiam no volante, mas não era medo. Era ódio. Puro. Ardente. Mortal.
A Espanha era um campo minado, cheio de regras, tratados e acordos entre máfias — mas Martin rasgou todas as linhas. E eu também iria. Pela primeira vez, a guerra não era por território, dinheiro ou controle.
Era por ela. Eu não iria recuar, pouco me importava se eu estava em território inimigo, se máfia Italiana e máfia espanhola eram inimigas e que isso poderia acarretar em uma guerra sem controle, nada disso mais me importava, tudo o que me importava era ter Kiarah comigo, segura novamente. Eu não sabia direito o que estava acontecendo na minha cabeça, mas eu não conseguia parar de sentir essa culpa sem sentido, essa estranheza dentro de mim — se eu não tivesse entrado na vida dela, Kiarah estaria segura agora, eu a assustei, prendi, machuquei e quando ela foi embora, quando fugiu de mim eu me vi sem vida e sozinho como nunca fui, eu sempre gostei da solidão, mas aquela casa sem ela era silenciosa demais. Eu não podia deixar um desgraçado qualquer acabar com a única parte boa da minha vida, a única luz na minha escuridão, a única doçura e pureza.
Recebi a localização de um dos esconderijos dele. Um casarão no interior, afastado, discreto. Mas nada, nada é discreto o suficiente quando se mexe com o inferno. E eu era o próprio inferno agora. Estacionei o carro num ponto cego. Coloquei o colete, engatilhei a Glock e prendi um canivete no tornozelo. Peguei o fuzil no banco de trás e passei a alça transversal nos ombros, os bolsos estavam cheios de munição reserva. Cada passo meu era silencioso, letal. A noite estava abafada, nenhum som além de insetos.
Três guardas na entrada, armados, conversando distraidamente.
Idiotas.
Apontei com precisão e disparei. Um caiu com um buraco na testa. O segundo virou-se assustado, mas recebeu um tiro no pescoço antes de sequer gritar. O terceiro tentou correr, mas eu atirei na perna dele. Ele caiu gritando, e eu caminhei até ele calmamente. — Aonde ele está com ela? —perguntei, ajoelhando e pressionando o cano da pistola na testa dele. —O sub... subsolo... — balbuciou entre o choro e o pavor. — Atrás do salão principal... tem uma porta escondida... por favor, eu não... —Zitto!
Atirei.
Me levantei devagar, respiração firme. O sangue sob meus pés não incomodava. Eu já estava coberto dele por dentro. A raiva, o instinto, o desespero — tudo se misturava numa única vontade: Destruir. Martin mexeu com a mulher errada. Eu iria acabar com cada partes desse maldito lugar, minha mente podia estar bagunçada com sentimentos 3 culpas que nunca senti antes, ,as monstro dentro de mim ainda estava acordado e nao iria adormecer enquanto eu nao pegasse o que era meu de volta!
E agora... O monstro que ela tentou consertar Estava acordado E faminto. Louco por sangue!