𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐒𝐎𝐋 𝐀𝐃𝐎𝐑𝐌𝐄𝐂𝐄𝐔, 𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐀𝐈𝐔 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄
a Romênia como uma mortalha, trazendo as sombras junto a ela. Em um jogo de poder, onde a fé e a espada vivem em constante conflito, todos os truques seriam válidos? Até on...
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"Em busca da confiança"
Passos firmes ecoavam pelo corredor. Leonora estava imersa em pensamentos, com a briga que teve com Edmund repetindo em sua cabeça. Ela era de fato uma mulher ciumenta, mas não uma bruta. Ah, não. Ele ainda precisava ouvir mais algumas coisas! Só de lembrar de ontem, ela sentia como se pudesse corar da cor dos detalhes em vermelho de seu vestido. Ela saiu de seus pensamentos e diminuiu os passos quando viu que não estava sozinha no corredor. Uma mulher estava saindo dos aposentos do rei.
Ela rapidamente se escondeu e espiou cuidadosamente para ver quem era, pois teve a leve impressão de que conhecia a garota, e não estava errada. Ela não conseguia acreditar no que via. Leonora estreitou os olhos e se afastou, saindo dali.
Algumas horas depois, após o almoço, o castelo continuava movimentado. O pequeno conselho de confiança do rei estava reunido na sala de reuniões. As festividades estavam boas, mas era hora de focar na realidade do reino.
— Meus senhores — Darius levantou, abrindo os braços suavemente, fazendo com que seu manto obscurecesse parte da luz que vinha da grande janela atrás dele — Está na hora de começarmos a falar sobre as dificuldades do reino. De discutir o futuro da Romênia após a guerra. Nós vencemos, mas o custo foi maior do que eu pensava — ele tocou o peito, suspirando.
— Precisamos reconstruir o que foi destruído, ajudar os refugiados com abrigo e comida. — Disse Lorde Evander, o conselheiro chefe.
Radu franziu as sobrancelhas. Apesar de ser apenas um soldado e irmão bastardo, Darius foi misericordioso com ele, dando um lugar em castelo e em seu exército. A mãe de Radu, amante de seu pai Darius II, era uma Lady da mãe de Darius. Radu era mais velho, mas por ser ilegítimo, não tinha direito nenhum.
— Isso vai sair muito caro, e como Lorde Gregory, mestre das finanças, já disse, não temos o suficiente. Não podemos colocar pedra por pedra de volta no lugar, e alimentar pessoas que nem são nosso povo.
— Isso é um absurdo! — Evander protestou, incrédulo.
Petrus, general e conselheiro militar, franziu a testa. Que coisa nojenta ele tinha acabado de ouvir.
— Lorde Evander está certo, Majestade. Precisamos fortalecer nossos exércitos. Uma população sem a ajuda e o apoio do rei é uma população desunida. Eles se recusaram a defender o reino se algo como a última guerra acontecer novamente. Sem mencionar que os refugiados não têm culpa! Eles deixaram uma realidade de escravidão em busca de algo menos... árduo. Muitos do nosso exército são homens que deixaram suas famílias para se alistar e dar a eles uma vida melhor! — A atenção de todos se voltou para Petrus.
Darius assentiu positivamente, seus olhos disparando de um lado para o outro.
— Nossos cofres realmente não estão no seu melhor momento, mas encontrarei uma solução para resolver um pouco de cada lado, e aos poucos vamos progredindo. — Ele apoiou as mãos na mesa e sentou-se novamente, encostando suas costas na cadeira de madeira.
