𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐒𝐎𝐋 𝐀𝐃𝐎𝐑𝐌𝐄𝐂𝐄𝐔, 𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐀𝐈𝐔 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄
a Romênia como uma mortalha, trazendo as sombras junto a ela. Em um jogo de poder, onde a fé e a espada vivem em constante conflito, todos os truques seriam válidos? Até on...
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"O primeiro beijo"
Logo cedo, antes mesmo que o sol tivesse aquecido o solo desta terra, Darius entrou no quarto de Katerina. Ele não tinha conseguido dormir direito, pensando em algumas questões sobre o reino.
A primeira visão que se tem ao entrar no quarto da rainha é a enorme janela que dava para a sacada, que estava fechada, mas a luz já inundava o quarto. As cortinas não estavam fechadas. Dando mais alguns passos, a lareira que estava acesa, e uma pequena mesa redonda com duas cadeiras de madeira gastas de cada lado. Um lustre de ferro com doze velas também pendia do teto, o que dava ao local um ar mais gracioso. Olhando para o outro lado, a cama de dossel da rainha com as cortinas amarradas nas laterais, permitindo que ela fosse vista enquanto dormia. Seus cabelos dourados espalhados pelo travesseiro e seu rosto delicado virado para o lado.
Ela parecia estar dormindo profundamente, mas se sentia observada. Quando abriu os olhos, viu Darius parado perto da janela que agora estava aberta. Quando percebeu que ela havia acordado, ele se aproximou da cama. Katerina bocejou, sentou-se na cama e recostou-se na cabeceira. Ela esfregou os olhos.
— Que diabos você está fazendo aqui? Anda me seguindo feito um fantasma! Por que estava me observando? — O humor dela não estava dos melhores.
— Bunădimineațașiție, Katerina.
— Dumnezeule... Bunădimineaţa. — Ela murmurou, arrumando as cobertas em volta da cintura.
— Não tenho conseguido dormir bem. Os problemas com o reino estão me mantendo acordado.
— Que tipo de problemas? — Ela franziu a testa.
— Os cofres não estão no melhor momento. A guerra é cara, principalmente quando se quer garantir a vitória.
— Se tivesse ouvido meu conselho, nada disso estaria acontecendo. Agora, o que quer que eu diga? — Ela suspirou — Pegue aquela jarra de vinho, por favor, e sente-se aqui — ela pediu e ele obedeceu. Ela serviu uma taça para cada um, e eles começaram a beber, mesmo sendo tão cedo.
O tempo passava a cada gole. Katerina estava agora deitada no lado oposto, com o cabelo para fora da cama, enquanto Darius estava encostado na cabeceira da cama.
— Pretendo ajudar, quero ficar com as questões dos plebeus e crianças.
— Um empréstimo já foi solicitado. Mas eu aprecio seu... gesto, querida esposa. Tão preocupada com os pobres.
— Prometa que vai me deixar ajudar, Darius — ela sentou na cama — Por favor!
— Eu prometo — ele disse, tocando o peito.
Katerina olhou para ele, estreitando os olhos.
— Está na hora de você ir. Você já tomou parte da minha manhã, e não sei se você esqueceu, mas hoje tem torneio, e temos que estar presentes. — Ela levantou e caminhou até a pequena mesa, colocando a taça em cima dela, quase batendo-a contra a madeira. Ela se sentiu um pouco furiosa por não saber se poderia confiar nele, e seus pensamentos raivosos foram interrompidos novamente pelo toque de Darius.