Noite Inesquecível 2/2

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Max

Bradley se contorcia a cada toque que lhe dava, seu rosto estava completamente vermelho. Ele era bem sensível, seu corpo, por mais que tivesse alguns músculos ainda assim era delicado e sua pele tão macia.. não sei explicar com detalhes, mas tudo nele parecia ter sido esculpido a mão.

Beija-lo era incrível, de longe eram os melhores beijos que já havia recebido. Me pergunto o que Bradley estava pensando, ele era um completo enigma para mim, uma hora me beijava e em outra me maltratava? Qual era a dele afinal? Para ser sincero, não é como se eu não gostasse.. só era.. um mistério... e eu sempre adorei desvendar mistérios...

Seus gemidos eram acobertados pelos beijos que distribuía em sua boca, e que, de segundo a segundo, ia mordendo seu lábio inferior para escutar melhor esse som tão maravilhoso. Minhas mãos deslizavam em sua calça, a retirando com cuidado. Quando por fim só restava sua roupa de baixo, a retirei por completo sem relutância, conseguindo ver seu membro que pulsava com veemência, como se implorasse para ser tocado.

—Max...

Bradley me chamou, antes que o tocasse.

—Eu... sou muito sensível aí.. seja gentil.

Ele estava ofegante, dizendo cada palavra com um suspiro acompanhado, mas mesmo assim, parecia que estava mais me ordenando do que pedindo. Seu rosto estava insuportavelmente atraente, seus olhos me encarando com desejo.. que droga, porque ele tinha que ser tão lindo?

—Tudo bem.. eu vou tentar.

Comecei a toca-lo suavemente, fazendo movimentos de vai e vem com a minha mão. Bradley parecia estar gostando, seus olhos estavam fechados e seus dentes apertavam seus lábios com força, tanta força, que fiquei um pouco preocupado dele estar se machucando.

Beijei sua boca ainda com minha mão afagando seu membro, aumentando a velocidade conforme seus gemidos escapavam de vez em quando. Suas unhas arranhavam minhas costas fortemente, com certeza aquilo iria deixar marcas, então, em meio ao beijo, me afastei, encerrando o contato entre nossas bocas e encostando nossas testas, enquanto Bradley buscava ar já delirante.

—Tudo bem se a gente deitar na cama direito agora?

Perguntei o acariciando com uma das minhas mãos que estava livre.

—Você... termina aqui.. depois nós.. deitamos..

Estava um pouco difícil entende-lo por seus gemidos que o interrompiam a cada palavra, mas não é como se aquilo me incomodasse, muito pelo contrário, agora chegou a minha vez de faze-lo delirar de prazer.

Aumentava meus movimentos a cada segundo, Bradley parecia já estar em seu limite, já não se importando mais em morder seus lábios, e soltando gemidos altos com leves pulos em meu colo, movendo sua bunda discretamente. Aquilo estava me deixando louco, mas não podia me deixar ser dominado novamente, Bradley merecia ganhar o troco.

Quando estava prestes a gozar, tirei minha mão rapidamente, fazendo ele me olhar confuso e um pouco irritado.

—Você não é o único querendo ganhar prazer aqui majestade. Agora, porque não nos deitamos na cama para aproveitar melhor?

Bradley parecia querer me estrangular com os olhos, fazendo meu corpo estremecer por completo. De repente, fiquei paralisado, trazendo pensamentos antes escondidos em minha mente a tona. Será que passei dos limites? Ele ficou muito bravo? Mas eu só fiz a mesma coisa que ele fez.. e se ele não querer mais transar comigo? Meu Deus, eu sou um completo idiota.

Minhas inseguranças, que antes havia mantido escondidas, pareciam estar voltando à tona. Fiquei com medo de não conseguir agradá-lo o suficiente, de eu não ser o suficiente. Porque fiquei assim logo agora? Não é como se eu já não tivesse transado antes... então porque estou sentindo tantas sensações novas e inseguranças que nem sabia que tinha?

Obcecado por você... (Maxley)Onde histórias criam vida. Descubra agora