Park Chan-yeol me arrastou direto para a cozinha ao chegarmos em casa.
Ao entrar no cômodo, eu me deparo com a mesa posta com um vasto café da manhã, com sucos, pães, frutas e uma enorme pilha de panquecas cobertas de mel.
Pisco aturdido. Eu estava ciente que ele havia preparado algo, mas não que fosse um café da manhã com tantas opções.
— Fiz muitas panquecas para você. — Chan diz ao caminhar animado até a mesa, com um sorriso de orelha a orelha.
— Parecem estar deliciosas. — Murmuro, sorrindo fraco. Eu me acomodo em uma das cadeiras, de frente para o homem.
O clima entre nós ainda está um pouco tenso e eu busco a todo custo corresponder as suas ações de maneira espontânea.
Nós tomamos café da manhã juntos enquanto conversávamos sobre os acontecimentos da última semana.
Chan-yeol procurou saber sobre a minha exposição e até os mínimos detalhes da minha viagem. Minhas respostas foram vagas, na verdade, não havia muito o que dizer para o homem.
Após tantas conversas paralelas, Chan-yeol deixa sua cadeira e vem em minha direção. Seu corpo atrás de mim me deixa em estado de alerta. Então sinto suas mãos massagearem os meus ombros e aos poucos minha tensão se desfaz.
— Você voltou bastante estressado da viagem... — Fecho os meus olhos ao ouvir a sua voz suave próxima ao meu ouvido junto a sua respiração alterada.
Suas mãos em meus ombros executam um preciso e excelente trabalho, a ponto de me arrancar gemidos de satisfação.
Não demora para que seus lábios beijem a pele sensível do meu pescoço, despertando os meus impulsos sexuais. Eu busco afastar para longe da minha mente outras mãos, outros toques, outras carícias... E parece funcionar por agora.
Chan-yeol alcança meus lábios um pouco desajeitado pela nossa posição, iniciando um beijo apressado. Ele enfia sua língua na minha boca e suga os meus lábios com força.
Nos minutos seguintes, minhas roupas estão jogadas contra o piso marmorizado da cozinha enquanto tenho a cabeça do homem entre as minhas pernas. Terminamos tudo aquilo no quarto, com um Chan-yeol exausto na cama e meu tesão insaciado.
Nada havia mudado. Pensar em tentar não parece agradável quando eu não sinto o mesmo que o homem.
Como poderia tentar se há outro em meus pensamentos sempre que estamos transando?
[...]
Há uma dor sutil em querer alguém que não pode ser seu — seja por qualquer circunstância. É como olhar para um horizonte inalcançável, sabendo que o que você mais quer está ali, mas fora do seu alcance.
A sensação de impotência, de lutar contra algo que está além do controle faz com que o desejo se intensifique, como se quanto mais longe estivesse, mais forte fosse a atração.
E então você se dar conta de que sua vida está girando em torno de algo ou alguém.
Todas as tentativas de seguir outro caminho me leva diretamente ao fracasso. E não há como controlar os meus pensamentos, muito menos os meus sonhos.
— Você percebe algum padrão de pensamentos que esteja relacionado ao seu desejo sexual? — A senhora Carter questiona em meio a seção de terapia.
Emilly Carter é uma mulher na faixa de quarenta anos de idade, cabelos loiros e um sorriso marcante. Ela é a minha psicoterapeuta.
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Flames, jikook
Fiksi PenggemarPark Jimin sempre teve certeza de todas as suas escolhas e não foi diferente quando decidiu casar-se aos 21 anos de idade. Um ano após o casamento, tudo estava indo bem e não havia com o que se preocupar. O famoso pintor possuí uma boa relação com o...