XX. eu te ensinei a me provar.

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O capítulo de hoje é lindo e aguardado rs.
Não deixem de comentar e deixar suas estrelinhas.


"O verdadeiro êxtase do corpo só se revela na intensidade do amor que o sustenta. Quando os corações se pertencem, cada toque se transforma em poesia, cada suspiro é uma declaração, e o desejo não é apenas físico, mas a mais íntima comunhão entre almas. Na entrega mútua, o prazer transcende o instante, carregando consigo a promessa eterna de um sentimento que vai além da carne, que nasce na essência e ressoa em cada fibra do ser."


Pedro POV's.
Alerta: hot explícito.


— Jo... — chamei baixinho, tentando segurar um gemido enquanto ele mordia o meu pescoço — João...

— O que foi? — João pergunta sussurrando, mas se afasta do meu pescoço para me olhar — Está ruim? Eu fiz algo errado?

— Não! Nunca... — eu falo olhando para os lábios vermelhos dele, tentando me concentrar — O problema é que está bom demais...

— E isso é um problema por quê? — João pergunta se segurando nos meus ombros e inclinando o corpo para trás, há um sorriso safado em seus lábios e a forma como ele se mexe no meu colo me faz perceber que ele sabe exatamente o que está fazendo comigo.

— Porque desse jeito — falo puxando a cintura dele com força, pressionando seu quadril contra o meu. Inclino meu corpo e começo a depositar selinhos molhados em seus lábios, descendo pelo pescoço — eu não vou conseguir me controlar... eu não vou querer parar.

— Então não para — João falou soltando um gemido, se entregando aos meus beijos.

Eu continuei beijando o pescoço dele com devoção, mordendo, chupando e lambendo a pele macia e cheirosa. Mesmo com meu toque suave parecia que a qualquer momento eu seria capaz de transpassar e ferir sem querer.

Nota mental: a pele de João é sensível e extremamente delicada; ele é todo doce e seu gemido é como música para os meus ouvidos.

Os pelinhos finos e claros se arrepiaram sob a minha língua e João pareceu adorar a sensação. Ele prendeu meus cabelos ao redor de seus dedos, segurando com muita força, em seguida guiou minha cabeça com suas mãos ágeis, num pedido mudo para que eu explorasse ainda mais o seu corpo. No início eu beijei a base de seu pescoço, seguindo para o seu ombro, descendo para a região da clavícula.

Beijar o osso fino e marcado me dava a sensação de que eu estava entrando em um território proibido, pisando em solo sagrado. Tudo nos nossos beijos me despertava devoção, eu me sentia um fiel que encontrou Deus pela primeira vez. Eu queria me ajoelhar na frente de João e deixar que ele decidisse qual seria a minha pena por todos os meus erros, queria que ele me cobrasse a penitência por todos os anos separados. E eu pagaria com gosto, eu me renderia a ele da forma como ele quisesse e pedisse. Eu o veneraria para sempre, beijaria cada parte do seu corpo e dedicaria altares e monumentos para o homem que está sentado no meu colo. Eu me autoflageraria se o fizesse sofrer novamente. Eu me castigaria por qualquer mágoa e sofrimento que o infringisse.

Com esse pensamento, levantei de onde estávamos sentados, carregando ele no meu colo com certa dificuldade, afinal ele é forte e um pouco maior que eu. Eu o virei com delicadeza e pressionei contra a parede, numa tentativa de segurá-lo por mais tempo no ar e ainda mantê-lo perto de mim o máximo possível. João suspirou fundo, com os olhos fechados e a boca entreaberta. Beija-lo agora parecia ser a minha única alternativa, como se tudo que existe no mundo tivesse desaparecido ao descobrir a sensação de ter os seus lábios juntos dos meus.

PEJÃO | Akai ItoOnde histórias criam vida. Descubra agora