✭23

335 54 1
                                    

O tempo se passou na calma, calmaria até de mais, nada muito emocionante, o que assusta muito, depois do ocorrido na semana retrasada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O tempo se passou na calma, calmaria até de mais, nada muito emocionante, o que assusta muito, depois do ocorrido na semana retrasada.

Seu olhar sempre está em mim, não importa onde eu esteja. Um tanto quanto assustador

Vou começar a fazer a minha faculdade pela manhã e vim cuidar da Safira pela tarde e começo da noite. Mas uma vez na semana eu não terei aula, que é na quarta feira, mas queria fazer alguma coisa sabe, pra não ficar em casa.

Término de me arrumar, passo o gloss e solto meu cabelo. Estou com uma calça boca de sino preta, um cropped branco, uma argola prata, meu black solto, coloquei alguns anéis e colares. Tô bem a cultura negra dos anos noventa, amei, só faltou a bota.

-Vó, já estou indo- falo colocando a minha bolsa e dando um beijo na cabeça do meu bichinho.

-Cuidado querida, quando chegar me avisa- assinto e abro a porta da frente, tranco tudo e desço as escadas da minha rua, chegando na rua de baixo, passo pelo beco, dou bom dia a todos os meninos que estão ali vendendo suas drogas e saio parando na rua principal. Bem na entrada da rua tem uma moto, que infelizmente eu reconheço o dono, ele sorrir pra mim e eu reviro os olhos

-Bom dia diabinha- que apelido patético

-Bom dia Baiano- iria passar direto se o seu corpo não aparecesse bem na minha frente.- Oi Baiano, o que você quer?

-Vim te dar uma carona e é assim que você me trata?- ele arqueia a sobrancelha

-São seis horas da manhã cara, vai trabalhar

-Primeiro eu te levo depois eu trabalho, toma- ele me estende um capacete e eu gargalho

-Você só pode tá maluco, eu não vou com você

-Porque?

-Por vários motivos- dou de ombros

-Diz uns aí, quero ver- ele cruza os braços

-Um, eu não tô maluca de andar de moto contigo- levanto um dedo- dois, o capacete vai machucar o meu cabelo- levanto mais um dedo- três, eu não quero que pensem que eu sou alguma vagabunda sua- sorrio.

-Então vamos de carro- olha pra ele irritada e vejo um sorriso de vitória no seu rosto

-Que parte você não entendeu que eu..- ele me interrompe

-Que você não quer que pensem que é alguma puta minha, mas meu amor- ele se aproxima- todos já sabem que você é minha dama, minha mulher, só você que não aceitou ainda- ele sorrir- vamos, vou mandar os menor deixar um carro lá na entrada- ele pega a bolsa do meu ombro e começa a andar.

Irritada e sem saída tenho que ir atrás dele. Adianto meus passos para alcançar o seu.

-Ae menor- ele para um muleke que deve ter no mínimo dezoito anos- leva minha moto lá em casa, se qualquer coisa acontecer eu mato você- ele faz a ameaça com um sorriso no rosto.

Meus Presentes Surpresa- Livro 2 da Série: MorrosOnde histórias criam vida. Descubra agora