Falar sobre sentimentos nunca foi o forte da família Guimarães. Amar alguém sempre foi difícil, ainda mais após ter o coração quebrado por alguém que só queria te usar. [Nome do Protagonista] nunca pensou que a mulher mascarada, que dançava no centr...
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Pov's Sofia santino
Nós nos beijamos pela primeira vez. Eu poderia ter certeza de que seria o melhor beijo já dado em toda a minha vida. Eu me sentia segura nos seus braços. Vivíamos em uma bolha onde a paz reinava, era eu e ele ali, sentindo nossos sentimentos e emoções presentes.
Era como se nada nem ninguém conseguisse nos tirar daquele conforto devidamente casual, mas que era visível. Hoje à noite iríamos sair para jantar e eu estava pronta. Durante toda a semana, conversamos bastante; ele até me mandou um vestido, já que eu teria que me vestir da forma que ele queria. O que eu posso dizer é que, até que ele tem bom gosto.
O vestido era lindo, completamente perfeito. Era um vestido preto, um pouco acima do meu joelho, com as mangas levemente bufantes e com luvas pretas. Ele soube escolher.
Minha maquiagem não foi nada muito chamativa, era algo mais simples e delicado, o que faria um contraste perfeito com minha roupa.
Eu já o esperava. Ele disse que ia subir, então já havia deixado o nome dele na portaria.
Eu estava ansiosa, confesso. Ele não me falou nem onde iríamos jantar, apenas pediu que eu fosse com a roupa que ele mandasse. Os minutos se passavam, e eu já me encontrava impaciente, até que minha campainha tocou e uma leve batida foi escutada na porta, me fazendo levantar e ir até lá, nervosa.
Ao abrir, eu tive a visão de Richard. Ele vestia uma camisa de gola alta com um blazer por cima, calça de alfaiataria, tênis branco, e segurava um buquê de rosas vermelhas. Mas o que mais chamou minha atenção foi o sorriso no rosto — e que sorriso!
Seu perfume invadiu meu nariz, era forte e marcante, como seus olhos. Falando nos seus olhos, quando olhei para eles, todo o nervosismo sumiu e, mais uma vez, eu me senti segura e confortável com isso.
– Oi, Richy – declarei, sorrindo e o abraçando, sentindo seu braço passar pela minha cintura e um beijo ser depositado na minha cabeça.
– Oi, pequena – eu gostava daquele apelido, era fofo e carinhoso.
– Tudo bem contigo? – ele perguntou, e então eu respondi, saindo do abraço.
– Sim, Richy, e com você? – perguntei, o olhando.
– Eu tô ótimo, melhor agora que estou contigo – ele respondeu, me deixando tímida.
—Toma, são pra você, espero que goste — ele falou esticando as flores em minha direção, sorrindo, me fazendo sorrir ainda mais.
— São lindas, muito obrigada — respondi, o agradecendo.
— Não precisa agradecer, querida — falou.
— Você quer entrar? — lhe perguntei. — Vou por as flores na água e pegar minha bolsa.
— Não precisa, eu espero aqui mesmo — ele falou, ficando do lado de fora enquanto eu entrava rapidamente para colocar as flores na água, pegar minha bolsa e dar um último carinho na Bela Hadid.
