𝔭𝔞𝔰𝔱 𝔞𝔫𝔡 𝔠𝔬𝔫𝔣𝔲𝔰𝔦𝔬𝔫

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Pov's Sofia

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Pov's Sofia

Viver um romance onde um homem me trata bem, me dá flores e me faz promessas não era algo normal, pelo menos não pra mim. Confesso que estou confusa. Até alguns dias atrás, eu me via nos braços dele após uma longa noite de sexo; eu sabia que estávamos desenvolvendo sentimentos um pelo outro. Mas, ao longo da semana, me encontro cada vez mais perdida sobre o que eu realmente quero. Eu sei que me entreguei a ele, assim como já fiz com várias outras pessoas que passaram pela minha vida, mas não sei se estou realmente pronta para amá-lo, mesmo depois de declarar que estava. Essa confusão só piora a minha situação no momento.

Eu não sabia qual seria a melhor opção pra sair dessa confusão, então, como sempre, optei por bebida e festa. Um pouco doloroso, se eu não fosse tão acostumada a fugir dos meus problemas dessa forma.

No momento, estou no carro junto com meus amigos, que estão animados o bastante após um esquenta antes da festa, como sempre fazemos. Confesso que já estou bêbada, acompanhada de um copo de vodka e da presença deles. Nada melhor do que isso.

Eu sabia que minha confusão poderia magoá-lo ou até mesmo me magoar. Eu também sabia que um homem igual ao Guimarães não cai do céu; tê-lo era algo bom, eu sentia que ele me fazia bem e, mais do que ninguém, ele era um homem capaz de me fazer feliz. Mas eu não estava pronta para ser sua mulher.

– Sofia, amiga! A gente tá te chamando há um tempão, já chegamos – Pablo falou, me tirando dos meus pensamentos.

– Desculpa, amigo. Eu tava pensando em algumas coisas só – falei, saindo do carro. Eu estava tão envolvida com isso que nem tinha notado que havíamos chegado.

– Não tem problema. Você tá bem, né? – ele me perguntou, um pouco desconfiado.

– Tô, amigo. Não era nada demais – falei, saindo e deixando ele lá. Eu não tava no clima; eu só queria beber e esquecer até meu nome, se possível, o que não demorou muito pra acontecer.

Já passava da meia-noite. Eu já estava bêbada, o som estava alto e eu já não lembrava de nada. Eu havia beijado algumas pessoas que chegaram em mim, nada muito além; eu tava curtindo a noite, ninguém iria me impedir.

Porém, algo me deixava irritada: o Guimarães passou a noite toda me ligando, e isso tava me tirando do sério. Foi então que meu celular tocou mais uma vez, o que me fez atender o telefone.

– Alô? –

– Oi, pequena, eu... – ele iria falar, mas então eu o cortei.

– Na boa, não enche o saco! Você tá a noite toda me ligando, não me liga mais, Richard. Sério, me deixa em paz. Fica na sua que eu fico na minha. Esquece o que tivemos, esquece... esquece que eu existo, se possível, mas só me esquece! – falei já com voz de choro. Lágrimas estavam prontas pra cair, quando então eu ouvi um suspiro na ligação e, logo em seguida, ele desligou.

𝔄𝔩𝔢́𝔪 𝔡𝔞𝔰 ℭ𝔦𝔠𝔞𝔱𝔯𝔦𝔷𝔢𝔰Onde histórias criam vida. Descubra agora