Jimin é um alfa lúpus que se tornou um advogado renomado, sério e com senso de justiça. Apesar do seu passado complicadamente misterioso e da sua forma de se esconder tanto da mídia por causa de muitos processos escandalosos, quanto por ser alguém r...
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Mateo sempre foi um garoto que queria a atenção de seu pai. Um mínimo de carinho ou até mesmo uma historinhas de ninar, para pegar no sono.
Mas Kaliel nunca deu o trabalho de fazer algo assim.
O amor de pai foi substituído pelo amor de Jimin.
A proteção que ele deveria dar.
Foi Jimin quem deu.
Nos aniversários, Jimin não esquecia nenhum.
Seu herói sempre foi seu irmão.
Quando soube da verdade, o medo simplesmente se fez presente. Ele sentia que se contasse o que descobriu, Jimin nunca mais poderia lhe olhar com os mesmos olhos.
Mateo não queria perder seu melhor amigo. Não queria perder seu heroi.
— Toma um pouco dessa água, vai te fazer se sentir melhor, meu bem. – Jungkook estendeu o copo, mas ele recusou, só queria chorar.
— Não quero. – Suas mãos tremiam e seus olhos continuavam a expulsar as lágrimas, as palavras de seu sogro ainda ecoavam em sua mente e escorria pelo seu corpo como um veneno.
Jungkook sabia que tinha alguma coisa errada com Mateo, ninguém precisava perguntar algo, bastava olhar para o garoto e tirar as próprias conclusões.
Mateo poderia ser comparado como uma bomba, prestes a explodir a qualquer segundo.
A campainha tocou e o ômega se levantou, foi até a porta e quando a abriu, viu seus amigos ali. A mulher de olhar gentil, só tinha visto por fotos e o garoto com algumas mechas azuis, poderia deduzir ser Blue.
— Mas o que…
— Culpada. – A mulher levantou a mão e entrou, os outros a acompanharam e quando a mesma viu Mateo, correu para a abraça-lo. – Sou Amélia, desculpe nos conhecer nessa ocasião. – Disse tendo um alfinha chorão em seus braços. – Mateo, quer conversar?
— O que você está fazendo aqui? – Blue deu um passo à frente, ele se agachou na frente de Mateo e segurou suas mãos com carinho.
— Senti que precisava de mim, meu amor. – O ômega sorriu, mas em seus olhos podia se ler a tristeza. – deixa eu cuidar de você, bebê.
