𝟢𝟢𝟭: 𝗩𝗢𝗗𝗞𝗔 𝗔𝗡𝗗 𝗣𝗟𝗘𝗔𝗦𝗨𝗥𝗘

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗙𝗥𝗘𝗦𝗖𝗔, e as luzes da cidade reluziam com um brilho sedutor

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗙𝗥𝗘𝗦𝗖𝗔, e as luzes da cidade reluziam com um brilho sedutor. O som distante da música e das risadas de pessoas se divertindo ecoava pelas ruas, mas Han Jisung estava longe de toda aquela alegria. Ele se encontrava sentado no meio-fio, a cabeça baixa e os olhos marejados, com as pernas esticadas e os pés descalços tocando o chão frio. Os copos de vodka que havia consumido naquela noite faziam seu corpo balançar, e as lágrimas que escorriam pelo seu rosto eram um sinal claro de que a solidão o consumia.

Ele olhou em volta, notando as sombras dançantes ao seu redor, e se sentiu um estranho no próprio mundo. Para o Han, a vida nunca foi fácil; sempre foi emotivo, desastrado, e agora, em uma cidade iluminada pela festa, ele se sentia como se estivesse em um buraco sem saída. Ele não gostava de palavrões, não suportava cigarros e tinha um jeito ingênuo de olhar para as coisas. Mas ali estava ele, se afogando em tristeza e bebida, questionando suas escolhas.

Lee Minho, por outro lado, era tudo o que Jisung não era. Ele era um professor de faculdade, com a confiança e o charme que atraíam as pessoas como um ímã. O cabelo castanho bagunçado e a jaqueta de couro que usava davam um ar despreocupado, enquanto o cigarro que estava prestes a acender fazia parte de sua imagem. Minho não era do tipo que se preocupava com os sentimentos alheios; ele vivia a vida intensamente, se permitindo tudo — especialmente quando se tratava de sexo e relacionamentos passageiros. Para ele, a noite estava apenas começando.

Enquanto caminhava pelas ruas, o Lee sentiu algo diferente no ar. Era como se uma força invisível o estivesse puxando na direção de Jisung. Quando o viu ali, desmoronado, algo dentro dele se quebrou. Ele se aproximou, suas botas fazendo barulho no chão, e parou ao lado do garoto que parecia tão perdido.

— Ei, cara, o que 'tá acontecendo? — perguntou, a voz rouca e cheia de curiosidade.

O Han levantou os olhos, e suas lágrimas foram ofuscadas pelo brilho das luzes da cidade. Ele queria responder, mas as palavras falharam. Em vez disso, soltou um risinho seco.

— Apenas... a vida é uma merda, sabe? — disse Jisung, a ironia pesando em cada sílaba.

Minho sorriu, divertido com o contraste entre a seriedade da situação e a maneira como o Han se expressava. Era um contraste intrigante; o baixinho era delicado, enquanto o Lee parecia pronto para enfrentar qualquer desafio. Ele se agachou ao lado do garoto, permitindo que o cheiro do cigarro se misturasse ao ar.

— A vida é uma merda, mas você não precisa chorar por causa disso. Você 'tá perdido, é isso? — perguntou, seu tom mais suave agora.

O pequenino deu um suspiro profundo, como se estivesse decidindo se deveria abrir o jogo ou não. Mas a bebida falava mais alto. Ele balançou a cabeça, deixando as palavras fluírem.

— Eu só... queria que as coisas fossem diferentes. Que eu fosse diferente. Sou um fotógrafo, mas... — Ele hesitou, as palavras escorregando de sua boca como água. — Ninguém me leva a sério. Sempre acham que sou um garoto emotivo. E você, Sr...?

𝗌𝖾𝗑 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝖽𝗀𝖾 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora