𝟢𝟢𝟴: 𝗕𝗔𝗗 𝗕𝗢𝗬

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𝗢 𝗙𝗢𝗧𝗢́𝗚𝗥𝗔𝗙𝗢 olhou para cima, seus olhos embaçados de lágrimas e álcool

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𝗢 𝗙𝗢𝗧𝗢́𝗚𝗥𝗔𝗙𝗢 olhou para cima, seus olhos embaçados de lágrimas e álcool. Ele não conseguiu articular palavras, apenas balbuciou algo ininteligível, deixando escapar um riso nervoso. Minho, com uma mistura de preocupação e carinho, se aproximou, e a cena estava prestes a mudar o curso de suas vidas.

— Você não pode ficar aqui assim — disse o Lee, a voz firme mas suave, enquanto se agachava para ficar ao nível de Jisung. Ele notou os copos vazios ao redor e a expressão triste no rosto do rapaz. — Vamos, eu te levo para casa.

O loirinho tentou se levantar, mas suas pernas pareciam não responder. O álcool tinha tomado conta dele mais do que ele imaginava. Ele balançou a cabeça, tentando argumentar, mas as palavras escapavam de seus lábios como fumaça.

— N-Não... eu só... — ele começou, mas logo se calou, envergonhado. Minho não estava ali para julgá-lo. Na verdade, parecia mais um anjo da guarda do que qualquer outra coisa.

O professor estendeu a mão, ajudando o baixinho a se levantar. — Você 'tá bêbado e chorando no meio da rua, isso não é seguro. Vamos, 'cê precisa de um lugar 'pra descansar.

O Han hesitou, mas a determinação nos olhos do acastanhado fez com que ele se sentisse seguro. Ele se apoiou no Lee enquanto caminhava, o braço dele envolvido ao redor de sua cintura.

— Você é tão gentil, Min — Jisung murmurou, ainda meio fora de si, enquanto Minho o conduzia até o carro. O coração do mais velho acelerou com a sinceridade nas palavras do fotógrafo, mas ele se forçou a ignorar a sensação quente que brotava em seu peito.

— Eu só não quero que você se machuque, idiota — o Lee respondeu, abrindo a porta do passageiro. — Agora entra aí, eu vou te levar 'pra casa.

O loiro se deixou cair no banco do passageiro, sentindo o cansaço tomar conta dele. Ele fechou os olhos por um momento, apenas para abrir novamente ao ouvir Minho entrar no carro. O motor roncou e logo eles estavam na estrada.

O professor olhou para o Han, que já começava a cochilar. Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios enquanto ele dirigia, mas ao mesmo tempo, uma preocupação crescia em sua mente. Jisung não podia ficar ali, no meio-fio, sem ninguém por perto. Ele precisava de apoio, de alguém que realmente se importasse com ele, e nesse momento, Minho percebeu que ele poderia ser essa pessoa.

Ao chegarem à casa do Lee, ele parou o carro e olhou para o loiro, ainda adormecido no banco ao seu lado. Um impulso de carinho tomou conta dele, e ele hesitou por um momento, avaliando o que fazer. Mas antes que pudesse decidir, o fotógrafo começou a acordar, seu olhar confuso se fixando em Minho.

— Onde estamos? — ele perguntou, a voz rouca e sonolenta.

— Em casa — respondeu Minho, já se preparando para ajudá-lo a sair do carro. — Vamos entrar, 'cê precisa descansar.

𝗌𝖾𝗑 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝖽𝗀𝖾 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora