𝟢𝟢𝟱: 𝗜𝗟𝗟𝗨𝗦𝗜𝗢𝗡𝗦 𝗢𝗙 𝗣𝗔𝗦𝗦𝗜𝗢𝗡

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𝗔 𝗟𝗨𝗭 𝗗𝗔 𝗠𝗔𝗡𝗛𝗔̃ começou a se insinuar pelas frestas da janela, pintando o quarto de tons suaves de dourado

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𝗔 𝗟𝗨𝗭 𝗗𝗔 𝗠𝗔𝗡𝗛𝗔̃ começou a se insinuar pelas frestas da janela, pintando o quarto de tons suaves de dourado. Jisung piscou os olhos algumas vezes, permitindo que a realidade voltasse aos poucos. Ele sentiu o peso do braço de Minho ao redor de sua cintura, seu calor ainda presente e reconfortante. Mas algo dentro dele se inquietava.

Ele observou o rosto adormecido do Lee por um momento, os traços serenos, quase despreocupados. Ali estava o homem que, em uma única noite, fizera o Han sentir coisas que ele nem sabia serem possíveis. Mas, ao mesmo tempo, o próprio Jisung não tinha certeza se queria lidar com o que aquilo poderia significar.

Com cuidado, ele deslizou para fora dos braços do acastanhado, tentando não fazer barulho. Cada movimento era calculado, evitando ao máximo qualquer coisa que pudesse despertar o professor. Em sua mente, a decisão já estava tomada. Aquilo seria apenas uma noite, uma rodada de sexo intenso e mágico, mas destinado a terminar ali.

Pegando suas roupas espalhadas pelo chão, o loirinho vestiu-se rapidamente, lançando um último olhar para Minho, que ainda dormia serenamente. Parte de si queria deitar-se ao lado dele novamente, fechar os olhos e fingir que aquela conexão era algo mais duradouro. Mas ele sabia que era apenas ilusão.

Com um suspiro pesado, ele deu meia-volta, deixando o quarto e atravessando o corredor silencioso até a porta da frente. Ao abri-la, sentiu a brisa fresca da manhã tocar seu rosto, como se estivesse despertando-o de um sonho. Sem hesitar, ele saiu, fechando a porta suavemente atrás de si, selando o capítulo daquela noite.

Enquanto caminhava pelas ruas vazias, o Han não conseguia evitar que os pensamentos voltassem repetidamente à noite anterior. A forma como Minho o havia tratado, a intensidade do momento, os toques firmes em sua bunda... tudo aquilo girava em sua mente, formando um redemoinho de sentimentos conflitantes.

Ele era um fotógrafo local, um artista independente que se orgulhava de sua liberdade e autonomia. Viver à margem, sem vínculos profundos, era uma escolha que fizera há muito tempo. Talvez, uma escolha para evitar a dor de possíveis decepções. Mas a conexão que sentiu com Minho havia abalado essa certeza.

Foi só uma noite — ele disse a si mesmo em voz baixa, como se estivesse tentando se convencer. — Foi incrível, mas... é melhor assim.

Jisung respirou fundo, olhando para o horizonte enquanto o sol se erguia um pouco mais no céu. A cidade parecia tranquila, ainda desperta, e ele sabia que a vida continuaria, como sempre.

De volta ao seu pequeno estúdio, ele deixou as chaves na mesa e foi direto para o quarto. Jogando-se na cama, fechou os olhos, tentando ignorar a sensação persistente do toque do Lee, as lembranças dos momentos íntimos que haviam compartilhado. Ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, essas memórias desvaneceriam, tornando-se apenas uma lembrança agradável de uma noite sem compromisso.

𝗌𝖾𝗑 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝖽𝗀𝖾 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora