𝟢𝟢𝟲: 𝗔 𝗗𝗥𝗔𝗚 𝗢𝗙 𝗨𝗡𝗖𝗘𝗥𝗧𝗔𝗜𝗡𝗧𝗜𝗘𝗦

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 caía lentamente sobre a cidade, e a luz do luar filtrava-se pelas janelas da casa de Minho

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𝗔 𝗡𝗢𝗜𝗧𝗘 caía lentamente sobre a cidade, e a luz do luar filtrava-se pelas janelas da casa de Minho. Ele estava deitado em seu sofá, fumando um cigarro e olhando pela janela, perdido em seus pensamentos. O cheiro da fumaça se misturava com a sensação de saudade que o invadia, enquanto ele tentava lidar com a ausência do Han.

O Lee estava frustrado. Ele se permitira se abrir de uma maneira que nunca tinha feito antes, e agora se sentia preso em um ciclo de incertezas. Ele não havia pegado o telefone do fotógrafo na noite em que se conheceram, e, mesmo que quisesse contatá-lo, não havia como. Era como se ele estivesse diante de uma porta trancada, sem a chave para abri-la.

O som do cigarro queimando preenchia o silêncio do ambiente, e o professor se permitiu um momento de reflexão. Ele estava tão acostumado a viver a vida sem se importar com os outros, sempre mantendo as relações em um nível superficial. Mas com o Han, as coisas eram diferentes. Ele não conseguia esquecer o jeito que o loirinho riu, como seus olhos brilhavam quando ele estava animado, e a vulnerabilidade que havia mostrado.

Minho deu uma tragada profunda no cigarro, soltando a fumaça em um suspiro pesado. Era irritante, essa sensação de estar perdendo algo importante. Ele nunca havia se preocupado tanto com alguém a ponto de desejar que a relação tivesse continuado.

Era apenas uma noite, mas por que isso o afetava tanto?

Enquanto a brasa do cigarro se apagava lentamente, o acastanhado se levantou e caminhou até a cozinha, tentando afastar os pensamentos que o atormentavam. Ele precisava de algo para distraí-lo, mas tudo o que conseguiu pensar foi em Jisung.

O que ele estava fazendo agora?

Será que já tinha esquecido da noite que passaram juntos?

Minho decidiu preparar um drink, um uísque que sempre o ajudava a relaxar. Enquanto misturava as bebidas, seus pensamentos voltaram àquela noite. Ele se lembrava de cada detalhe: a maneira como o Han havia se entregado a ele, os gemidos altos que escapavam de seus lábios, a sensação quente de seus corpos se unindo. Era um sentimento que ele nunca havia conhecido, e agora ele estava ali, sozinho, com apenas as lembranças.

Que droga... — ele murmurou para si mesmo, pegando o copo e se dirigindo de volta para a sala. Sentou-se no sofá novamente, o drink em uma mão e o cigarro na outra, tentando afastar a inquietação que se instalara em seu peito.

Olhando para o teto, Minho se perguntou se deveria ir atrás de Han. Mas como? Ele não tinha como encontrá-lo, e a ideia de simplesmente aparecer na casa dele parecia completamente inapropriada. Mas a falta de contato o deixava nervoso, como se houvesse uma parte dele que estava ansiosa para saber como Jisung estava lidando com tudo.

Ele provavelmente está bem — pensou. — Só foi uma noite. Ele deve ter outras coisas em mente — Mas, mesmo assim, a voz interior que tentava convencê-lo a se afastar era mais fraca do que a que queria desesperadamente vê-lo novamente.

Ele sentiu a pressão de um desejo insatisfeito, a vontade de entender o que estava acontecendo dentro dele.

O que era aquela sensação que ele não conseguia ignorar?

E por que tudo parecia tão confuso e emocionante ao mesmo tempo?

Minho se levantou novamente e foi até a janela, olhando para a rua deserta. As luzes da cidade brilhavam como estrelas, mas ele não conseguia se distrair com a beleza do momento. Seu pensamento estava preso em Han, e a frustração por não ter seu número o consumia.

E se ele não quisesse que eu o procurasse? — pensou, uma parte dele se perguntando se isso realmente importava. O que era um simples telefone se comparado à conexão que eles compartilharam?

Ele se virou, sentando-se novamente no sofá, o drink agora quase vazio. O que ele realmente queria era ter a chance de olhar nos olhos do loirinho e entender o que realmente havia entre eles. Mas, por enquanto, tudo o que tinha eram lembranças, e isso parecia um pouco insatisfatório.

O coração do Lee estava apertado, uma sensação de saudade que ele não conseguia explicar. Ele sabia que não poderia deixar aquilo assim, que precisava fazer algo. Mas, por enquanto, estava preso em sua própria confusão, cercado por uma solidão que não sentia havia muito tempo.

Enquanto olhava pela janela, Minho percebeu que estava se permitindo sonhar acordado. A ideia de que uma única noite poderia mudar tanto seu jeito de ver o mundo era quase surreal. Mas ele sabia que não poderia apenas ignorar isso. Com um último gole do drink, decidiu que precisava encontrar uma maneira de descobrir mais sobre o Han.

Ainda que estivesse distante, uma parte do professor sabia que aquele encontro não havia sido apenas um acaso. E, por mais que ele tentasse ignorar, sua vida havia mudado de alguma forma irreversível.

 E, por mais que ele tentasse ignorar, sua vida havia mudado de alguma forma irreversível

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Jisung estava em seu apartamento, jogado no sofá, cercado por um silêncio opressivo. A lembrança da noite passada com Minho o consumia. Ele olhou para o teto, tentando processar a intensidade da conexão que compartilharam. O que deveria ter sido apenas uma noite agora se transformava em um turbilhão de emoções.

Ele se levantou e caminhou até a cozinha, buscando algo para beber. O som da cidade lá fora parecia distante, como se nada ali importasse. Havia uma parte dele que se sentia perdido, confuso pela falta de contato. Não tinha o número de Minho, e isso o deixava frustrado.

— Foi só uma noite — repetiu para si mesmo, mas as palavras soavam vazias. O sorriso cafajeste de Minho, a forma como o olhou — tudo isso o deixava ansioso. Ele não estava acostumado a se conectar com alguém daquela forma, e a ideia de que tudo poderia ter sido apenas um momento fugaz o incomodava.

Voltando para o sofá, o Han pegou sua câmera e começou a tirar fotos do ambiente. A luz suave da noite entrava pela janela, criando sombras intrigantes. Mas mesmo enquanto clicava, sua mente estava longe, presa na imagem do professor. Ele se sentia impulsionado a encontrá-lo novamente, a saber se a conexão ainda existia.

A frustração crescia dentro dele. Ele se lembrava de cada toque, de cada sussurro, e desejava mais. O que era uma noite de paixão se tornava uma inquietação que não conseguia ignorar.

Por fim, Jisung se jogou no sofá, exausto. Ele olhou para o celular, pensando em ligar para alguém, mas não havia ninguém. Minho não tinha seu número. A solidão o envolvia, mas uma determinação nova também nascia. Se houvesse outra oportunidade, ele não hesitaria em agir. A conexão que encontrara merecia ser explorada.

Com isso em mente, o Han decidiu que faria o possível para encontrar Minho novamente. Afinal, o que era uma noite de prazer se não o início de algo mais significativo? Ele se permitiu sonhar, decidido a não deixar essa chance escapar.

𝗌𝖾𝗑 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝖽𝗀𝖾 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora