𝗌𝖾𝗑 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝖽𝗀𝖾 › 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴

𝟢𝟢𝟵: 𝗜𝗥𝗥𝗘𝗦𝗜𝗦𝗧𝗜𝗕𝗟𝗘

𝗝𝗜𝗦𝗨𝗡𝗚 𝗔𝗕𝗥𝗜𝗨 𝗢𝗦 𝗢𝗟𝗛𝗢𝗦 lentamente, sentindo a luz suave do sol filtrando-se pelas cortinas da sala. Ao seu redor, um calor acolhedor o envolvia, e ele logo percebeu que estava deitado no colo de Minho, que dormia tranquilamente no sofá. O braço do professor estava casualmente colocado ao redor de sua cintura, e o loirinho sentiu um misto de conforto e confusão.

Ele se lembrou do beijo da noite anterior, a sensação de lábios se encontrando, o calor da conexão que parecia ter acendido uma faísca dentro dele. Mas além disso, sua memória estava em branco, como uma tela limpa, e ele começou a se perguntar o que mais poderia ter acontecido. O coração do fotógrafo acelerou enquanto ele olhava para o rosto do Lee, admirando os traços dele sob a luz suave da manhã.

O mais velho começou a se mover, seus olhos piscando enquanto ele despertava. Quando finalmente focou no que estava à sua frente, encontrou Jisung o encarando, e um sorriso sonolento se formou em seus lábios.

— B-Bom dia... — o baixinho murmurou, seu tom suave e tímido.

— Bom dia... — o acastanho respondeu, a voz rouca e baixa, como se tivesse acabado de acordar. A visão do Han ali, tão próximo, fez seu coração pular uma batida.

Sem pensar, guiado por um impulso que parecia incontrolável, o loiro se inclinou para frente e beijou o professor novamente, com suavidade, como se quisesse explorar a sensação daquele momento. O beijo foi hesitante no começo, mas rapidamente se tornou mais intenso quando o Lee respondeu com fervor, seus lábios se movendo com vontade contra os do fotógrafo.

O mais novo sentiu um arrepio percorrer sua espinha, a proximidade e a conexão despertando algo profundo dentro dele. Minho segurou o rosto do outro com uma mão, aprofundando o beijo enquanto a outra mão deslizava suavemente pela cintura pequena do Han, puxando-o mais perto.

Quando finalmente se separaram, os dois ofegantes, Jisung olhou nos olhos do Lee, perdendo-se nas nuances da expressão dele. Havia um brilho curioso e um leve sorriso brincando nos lábios do acastanhado, e o fotógrafo sentiu seu rosto aquecer, envergonhado, mas satisfeito.

— Só 'pra você saber... a gente não fez nada além desse beijo — o maior disse, com um tom brincalhão, ainda segurando o rosto do loiro entre suas mãos.

— Obrigado... e desculpa por ter incomodado assim... tão tarde — o outro respondeu, seu coração ainda disparado pela intensidade do beijo e pela proximidade deles.

— Não foi incômodo algum. Foi escolha minha te trazer 'pra cá — admitiu, o olhar dele se tornando mais sério por um momento, como se quisesse que o Han soubesse que ele realmente estava feliz com a visita.

O menor sorriu, sentindo-se mais à vontade com as palavras de Minho. O desejo de beija-lo novamente pulsava dentro dele, e, sem pensar duas vezes, ele se inclinou para frente e capturou os lábios do professor mais uma vez. Desta vez, o beijo foi mais profundo, mais intenso. O loirinho sentiu os dedos do mais alto se entrelaçarem em seu cabelo, enquanto ele puxava o fotógrafo para mais perto, como se quisesse fechar qualquer distância restante entre eles.

— Você é tão... — Jisung começou, mas se perdeu nas palavras enquanto as bocas se moviam em um ritmo suave e apaixonado, seus corações batendo em uníssono. Ele queria dizer que o Lee era irresistível, mas as palavras não pareciam suficientes.

O acastanhado sorriu durante o beijo, a expressão dele misturando-se entre a diversão e a paixão. Quando eles se separaram novamente, ambos estavam ofegantes, os rostos próximos, e o Han notou como os olhos do professor brilhavam com uma intensidade que o fazia sentir-se ainda mais atraído.

— Você realmente não se lembra de muito da noite passada, né? — o mais velho perguntou, inclinando-se um pouco para mais perto, seus lábios quase tocando os de Jisung.

— Só... de algumas partes — o loiro admitiu, a sinceridade em sua voz.

— Bem, que bom que as partes importantes ficaram, então — Minho respondeu com um sorriso travesso, o olhar dele piscando.

O Han deu um leve riso, balançando a cabeça. Ele sabia que estava completamente envolvido na situação, mas algo dentro dele o encorajava a seguir em frente. Então, puxando o Lee para mais perto, ele sussurrou: — Posso beijar você de novo?

O mais velho não respondeu com palavras. Em vez disso, ele se inclinou para frente, seus lábios se encontrando com os do pequenino novamente, mais uma vez, como se estivessem se reconectando. O beijo foi mais lento, exploratório, e Jisung se permitiu mergulhar completamente naquela sensação, as mãos de Minho deslizando pelas costas dele, enquanto ele se perdia na doçura do momento.

— Eu não consigo me cansar disso... — o Han murmurou, quando finalmente se separaram, os rostos ainda próximos, a respiração entrecortada.

— Nunca se canse, então — o Lee respondeu, seus olhos brilhando com um misto de paixão e humor. — Estamos só começando.

Enquanto os dois estavam sentados ali, em meio a risadas e olhares carregados de significado, o loirinho sentiu que, de alguma forma, aquele encontro poderia ser apenas o início de algo incrível entre eles. Com cada toque, cada beijo, o professor parecia se tornar uma parte cada vez mais significativa de sua vida, e, ao mesmo tempo, a ideia de que isso poderia ser algo passageiro o deixava ansioso.

Mas naquele momento, enquanto os dois continuavam a trocar beijos suaves e olhares cúmplices, Jisung decidiu que se permitiria viver aquele instante, aproveitar a companhia de Minho e ver onde essa conexão os levaria. Afinal, a vida era feita de momentos, e aquele era, sem dúvida, um dos melhores que ele já havia vivido.