010 - ali sempre foi minha casa, meu lar.

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LUNA LOPES

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LUNA LOPES

Barueri, SP | 20h,25min,
05 de junho de 2024


Hoje não teve escapatória. Fui praticamente arrastada para o futebol com o pessoal, tudo porque da kakau, ela fez um drama digno de novela mexicana. Sério, parecia que o mundo ia acabar se eu não fosse. Só Jesus na causa pra aguentar essa menina!

Mas, quer saber? Nem vou reclamar. A verdade é que tá sendo surreal fazer parte de algo que eu sempre admirei de longe. Esse grupo, que eu sempre fui fã, agora me acolheu de um jeito que não imaginava. A sensação de pertencimento é nova pra mim, mas ao mesmo tempo tão gostosa. Parece que, finalmente, eu tenho um lugar aqui. Cada convite, cada brincadeira... Tudo começa a fazer sentido, e eu me sinto mais leve, mais feliz.

Assim que chego, vejo os meninos no campo. Eles já estão se aquecendo, jogando e dando risada. É engraçado como até no futebol eles conseguem transformar tudo numa comédia. Kakau logo me avista e, com aquele jeitão animado de sempre, me puxa pra arquibancada.

— que bom que tu venho luna, nao queria ficar sozinha com essse bando de louco! — ela diz, já começando a rir.

Nos ajeitamos ali e começamos a observar. Não demora muito para o espetáculo começar: o Tavin tenta dar uma bicicleta e quase se espatifa no chão; o Kroy, cheio de pose, tá lá fingindo ser jogador profissional, e o Jotapê, como sempre, tá se achando o Neymar do bairro. Eu tô praticamente chorando de rir, até a barriga doer.

Só que, com o tempo, minha atenção começa a dispersar. Me pego olhando ao redor, tentando achar alguém específico. Meus olhos correm pelo campo, mas nada. Começo a me perguntar onde ele tá, até que minha visão se direciona para a lanchonete que fica ao lado do campo. E lá está ele.

Apollo.

Ele tá encostado no balcão, o cabelo levemente molhado de suor, a camisa de futebol colada no corpo, marcando cada detalhe dos músculos dele. Já falei o quanto homem de roupa de futebol é um perigo? Pois é, mas ele é outro nível. Dá pra sentir o coração acelerar só de olhar. Mas aí, minha atenção é desviada para o que está ao lado dele.

Uma menina. Cabelos loiros que reluziam no sol, corpo escultural e um sorriso que poderia iluminar um quarto inteiro. Ela tava falando algo pra ele, e ambos riam juntos. Aquela cena me atingiu como um soco no estômago. Ele parecia tão à vontade, tão natural com ela, que uma pontada incômoda começou a surgir no meu peito.

— O que foi? — Kakau pergunta, percebendo que eu tinha ficado mais quieta de repente.

— Nada... — Respondo rápido, tentando disfarçar. — Só tava olhando ali na lanchonete. Parece que o Apollo tá se divertindo bastante, né?

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⏰ Última atualização: Nov 15 ⏰

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𝑨 𝒏𝒆𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒕𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝒃𝒆𝒃𝒊𝒅𝒂𝒔, Apollo mc. Onde histórias criam vida. Descubra agora