13 | ME DÊ MAIS UM SEGUNDO

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CAPÍTULO TREZE | UN VERANO SIN TI
❝ME DÊ MAIS UM SEGUNDO

CAPÍTULO TREZE | UN VERANO SIN TI❝ME DÊ MAIS UM SEGUNDO❞

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você que é a capitã, que sempre ganha tudo... não quero mais mentir, quero que você esteja aqui. me diga se você vai embora, baby, que eu vou também❞ ⸺ TÚ; nil moliner

 me diga se você vai embora, baby, que eu vou também❞ ⸺ TÚ; nil moliner

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GISÈLE ACHAVA A ATMOSFERA ANTES DE UM GRANDE JOGO UM POUCO ABSURDA. Não a partida em si - não, isso fazia muito sentido do ponto de vista dela, com seu histórico de noites no Emirates e, antes, noites no antigo estádio em Highbury. E o "absurdo" em questão não era realmente ruim, só era incômodo para quem não tinha tanta paciência ou era talvez ansioso demais. A tensão, os gritos, a agitação sem fim no campo e nas arquibancadas. Tudo tinha um propósito, mesmo que terminasse em empate ou derrota. Mas a espera, o prelúdio sem fim para a coisa pela qual todos estavam lá - essa era a parte que nunca caía bem.

Então lá estava Gisèle, sentada na seção de família e amigos do Estadi Johan Cruyff, cercada por pessoas que não tinham ideia do que fazer com as mãos ou para onde olhar. Todos pareciam estar inquietos, exceto Samih, o segurança, que se sentou ao lado de GIsèle quando percebeu que ficar de pé contra a parede não era realmente uma opção. A mãe de Alexia, assim como sua irmã, não estava em lugar nenhum. Elas estavam assistindo à partida em Mollet como uma família, e Gisèle tinha sido convidada, mas ela tinha um voo no final da manhã e disse que queria estar no estádio, vendo Alexia de perto. No dia seguinte, ela e Alexia iriam para Mollet, e então passariam o dia na casa da mãe da jogadora - se tudo corresse conforme o planejado.

O Barcelona havia empatado a primeira partida em Paris. Um empate de 1 a 1, o que deixou as coisas abertas o suficiente para que a segunda partida fosse dolorosa. O Barcelona tinha que vencer - porque não tinha uma diferença de gols fora de casa inteligente o bastante para salvar qualquer outro resultado. O estádio não era enorme, não como o Camp Nou, mas era grande o suficiente para seu próprio barulho, e os fãs lotaram as arquibancadas. As cores do time pintavam tudo. Era óbvio o que estavam esperando.

A seção em que Gisèle estava parecia tão eclética como sempre - pessoas com cachecóis que sugeriam que eram torcedores do Barça há muito tempo, crianças com camisas grandes demais para elas, tentando parecer mais velhas do que eram. Gisèle conseguia até ver alguns dos parceiros, pais e irmãos dos outros jogadores, enquanto todos os outros faziam a mesma coisa esperando pela partida - checando seus celulares, cruzando e descruzando as pernas e gastando conversa, aparentemente sem saber o que fazer a seguir porque a partida parecia nunca começar.

UN VERANO SIN TI | ALEXIA PUTELLASOnde histórias criam vida. Descubra agora