Kate e William

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Lizzie prendeu o cabelo antes de sair de seu apartamento.
Tinha um estágio remunerado no Planeta Diário na manhã e parte da tarde, e estudava na NYU no fima da tarde até a noite.

Tinha um projeto importante que exigia um parceiro da turma de direito. E hoje iria conhecer o seu.

Chegou no refeitório da faculdade, 5 minutos antes do horário combinado e sentou-se para terminar uma das leituras obrigatórias.

Instantes depois, alguém tocou seu ombro.

-Senhorita Leroz.- disse seu professor, sorrindo- Esse é seu parceiro, William Clayton.

Levantou o rosto esperando um desconhecido ao encontrar o filho dr Oliver Queen.

-Achei que minha parceira fosse Katherine Leroz.

O professor acenou.

-Essa é Katherine Leroz. Agora, se me dão licença...- olhou o relógio- Tenho aula em dez minutos.

Os dois jovens se encararam.
Era estranho ver um homem que sempre encontrava em festas de gala, vestido com um jeans e uma camiseta cinza com uma jaqueta no braço e uma mochila pendente nas costas.

Will arqueou as sobrancelhas

-Identidade falsa?
-Eu que o diga- respondeu Lizzie- William Clayton?

O garoto deu de ombros.

-É o sobrenome da minha mãe. Mas e o "Katherine Leroz"?
-Não é da sua conta William- respondeu bruscamente- Temos um trabalho para fazer, tem o tema.

Colocou a mão no bolso e jogou uma pasta na mesa.

-Aqui. O professor disse que temos que começar pelo estudo do livro, "Os exploradores de cavernas"

Dei Delitti e Delle Pene do autor Cesare Beccaria.- disse Will- Já leu?
-Não, e você?
-Óbvio que já, Bety.- disse, convencido-  Esse livro é a parte da origem do direito moderno.

A garota revirou os olhos.

-Tá, eu vou ler esse negócio. Quando eu terminar, podemos ir para o próximo passo, não é?
-Sim.
-Ótimo- disse se levantando- Vou ver se compro o livro amanhã.

O garoto bufou como se ela causasse um cansaço desnecessário nele.

-Não precisa fazer isso, Bety. Eu tenho o livro.

Ela colocou a mochila sobre os ombros e olhou para ele.

-Você tem o livro aqui?
-Não, mas me dá seu celular.

A loira o olhou com estranhamento.

-Me dá a droga do celular. Eu vou colocar meu contato, você pode me passar seu endereço e eu te entrego o livro mas tarde.

Ela deu o celular com o aplicativo de mensagens desbloqueado.

-Aqui- disse ele devolvendo- Meu número.

Ela pegou o celular e desligou, colocando no bolso.

-Obrigada.

Então se retirou.

Planejava voar para casa, estudar um pouco lá até o horário em que tivesse que rondar como Superwoman.

Depois de duas horas de estudo. Resolveu ligar para Esme enquanto organizava o apartamento.

-... e você nem sabe, o idiota do Queen é o meu parceiro.
-Tipo, na cama?- perguntou Esme.
-Ah cala a boca.

Esme riu do outro lado da linha.

Dinastia Luthor-DanversOnde histórias criam vida. Descubra agora