Isso é um desafio?

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Alguns momentos antes:

O casal mais novo ficou na festa como se fossem só amigos. Lexie não queria ninguém da sua família se metendo no fato de ela ter ou não um namorado.
Então mantinham-se afastados, sem toques muito mais íntimos do que de amigos.

Em certo momento, eles estavam em pontos opostos da festa e um dos herdeiros belgas (não tinha como ser mais aleatório) estava conversando com Lexie. Ele era tão jovem quando ela e estava tentando a sorte com uma americana atraente de boa família.

-Com licença...- pediu Mason, puxando Lexie pelo braço.

Ela tentou protestar mas ele pouco ouviu e eles seguiram para o lado externo da festa, sobre o frio outonal.

-Que porra foi aquela?!
-O que?- questionou Lexie sem entender.
-Não se faça de idiota! Não querer me assumir é uma coisa, dar em cima de outro homem na minha frente é outra.

Lexie revirou os olhos.

-Mason não é nada disso. Eu só estava conversando, não sabia que você iria ficar puto por eu estar conversando com outro homem.

Ele estava com a pele avermelhada e o cheiro de uísque mais forte.

-Não era só conversa! Você sabe disso!
-Para de ser louco! - gritou.

Sentiu sua visão estalar e encarou o chão sem acreditar no que tinha acontecido.

-Lexie! - ouviu a voz de Lizzie ao longe.

Tentou controlar a sua respiração enquanto sentia a ardência no seu rosto aumentar.
Nunca tinha levado um tapa, nem de suas mães. Talvez de Lizzie, quando eram pequenas... mas isso era bem diferente.

Os passos rápidos se aproximaram e ela sentiu os braços de Lizzie a cercarem enquanto um homem, familiar, mas desconhecido, segurou Mason pelo colarinho.

-Não é mais tão valente para bater agora, né?- disse o homem desconhecido.

O mais novo o encarou com um olhar assustando antes de levar um soco que fez algumas gotas de sangue espalharem pela fina camada de neve.
O desconhecido soltou um grito de dor.

-Que merda! Esqueci como dói socar sem luva!

Lizzie olhou para a irmã.

-Lexie... você tá bem?

A mais nova estava muito chocada para responder. Lizzie pediu que alguns seguranças tirassem Jackson dali e arrodearam a casa até a cozinha para pegar gelo para os dois.

-Eu vou para o meu quarto...
-Mas Lexie...
-Eu vou para o meu quarto!- falou mais alto- E não quero que fale nada para nossas mães, eu explico tudo depois.

E saiu em direção ao segundo andar.

-Me desculpe- pediu Will- Talvez eu não devesse ter socado ele, acho que ela ficou chateada.
-Não foi isso, é mais complicado- respondeu Lizzie- Mas obrigada por ter feito isso por ela. Agora eu vou pegar gelo para a sua mão.

Ela caminhou até a geladeira, pegou uma bolsa térmica e enrolou num pano para entregar para ele.

-Aqui, seu prêmio por socar um adolescente- brincou Lizzie colocando o gelo sobre a mão vermelha dele.
-Se eu soubesse que as enfermeiras desse lugar eram tão lindas, eu teria me machucado antes.- refletiu, encarando Lizzie com divertimento.

Ela revirou os olhos e sentou-se ao lado dele.

-Não fique cheio de si, senhor Queen... pode ter ganhado ponto comigo pelo soco que deu em Jason mas não muito mais que isso.
-Que isso?!- exclamou, como se estivesse ofendido- Eu destrui a minha mão por isso, dois pontos ao menos Elizabeth!

Lizzie concordou com um sorriso e afastou o gelo para ver o estado da mão de Will, não parecia muito machucada, ia doer por um tempo mas nada grave.

-Isso me deixa com uns 9-10 pontos?
-Claro que não! 8, no máximo!- respondeu, ficando de pé na frente dele.

Ele fez uma expressão cômica de derrota.

-Certo, eu consigo me virar com isso. Ainda faço você se apaixonar por mim.- disse convencido.
-Você realmente é engraçado, Will. Por que tem tanta certeza?

O garoto sustentou uma expressão pensativa.

-Porque tenho certeza que você não consegue me beijar sem se apaixonar.

Ela se inclinou para frente, ficando entre as pernas dele e se apoiando na mesa com os braços esticados.

-Isso é um desafio?- perguntou, com um sorriso conciso.

Ele se aproximou mais ainda, outra vez, envolvido no perfume dela.

-Talvez... o que vai fazer sobre isso?

Lizzie fechou a distância entre eles e finalmente sentiu os lábios de Will contra o seu, suas segurando sua camisa branca enquanto as dele desciam pela sua cintura.
Os lábios dele eram tão quentes quanto em seu sonho mas tinham um gosto doce que se misturava com a bebida que tinha consumido naquela noite. Seu cabelo era mais macio e sentia os pelos da sua barba por fazer, arranharem seu rosto, aumentando a sensação de atrito. Sua mão era firme na cintura da garota, enquanto a outra subia, puxando ela para mais perto.

Se afastaram, os dois, arfando.

-Mereço um dez por essa, não é?

Ela riu desdenhosa.

-Dificilmente um nove- mentiu- Boa noite, William.
-Boa noite, Lily.

Ela seguiu porta a fora, sem olhar para trás, não lhe daria o gosto de saber o quanto ela estava ruborizada.

Ela seguiu porta a fora, sem olhar para trás, não lhe daria o gosto de saber o quanto ela estava ruborizada

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