Minatozaki Sana
O apartamento estava silencioso quando nós chegamos. Coloquei minhas malas no chão e olhei a bagunça que deixei para trás.
— Eu deveria ter arrumado tudo. Estava ansiosa para te encontrar.
Ela andou pela sala e pegou as garrafas.
— Você precisa parar de beber tanto uísque.
As palavras saíram antes que eu pudesse impedi-las.
— Você precisa parar de me deixar.
Seus olhos se arregalaram.
Arrumei meu cabelo.
— Merda. Estou em casa por cinco minutos e a idiota já se revelou.
— Vou deixar passar essa. Eu não deveria ter fugido. Deveria ter ficado e conversado com você.
Estiquei-me e a trouxe para meus braços.
— Você não tinha motivo para confiar em mim. Vou me certificar de que não tenha essa desculpa da próxima vez. Não — complementei — haverá uma próxima vez.
Ela se aconchegou em mim.
— Não.
— Então estamos bem?
— Sim.
O vidro se amassou sob meus pés quando me mexi, e olhei para baixo com uma careta.
— Cuidado.
— Outro momento nervoso?
— Um grande — informei. — Eu estava brava com você... mas passou rápido.
— Acho que estava no seu direito.
— Vou chamar alguém para limpar.
Ela balançou a cabeça com um sorriso.
— Não está ruim. Podemos limpar rápido. — Inclinando-se, ela pegou sua mala. — Mas você vai pedir jantar e lavar a louça.
Peguei minha mala, seguindo-a pelo apartamento.
— Lá vem você dando suas ordens.
— Acostume-se. — Ela virou a cabeça e deu uma piscadinha.
Dei um tapinha na bunda dela, fazendo-a pular e tentar correr na minha frente. Ela tropeçou e quase caiu na escada, só que fui rápida e a peguei pela cintura.
— Desculpe, amor. Esqueci da sua perna. Você está bem?
Ela envolveu os braços no meu pescoço.
— Estou bem. Mas você bem que poderia me carregar pelo resto do caminho.
Erguendo-a, capturei sua boca com a minha e mantive grudada até chegar ao quarto. Entrando, coloquei-a de pé, libertando seus lábios.
— Bem-vinda à sua casa, sra. Minatozaki Tzuyu.
Ela sorriu para mim, passando os dedos por minha mandíbula.
— Você está mais feliz que o normal.
— Isso é ruim?
— Não. Eu gosto dessa sua versão.
— Eu também.
Ela me deu um beijo na bochecha.
— Ok. — Ela olhou em volta. — Por onde quer começar?
Sentei na cama, puxando-a para meu lado.
— Não troquei os lençóis. Eles estão cheirando a você... a nós, e eu não consegui... — Minha voz sumiu. — Simplesmente não consegui.
— Sana, estou aqui agora.
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O Contrato 🖇️ SaTzu
Hayran KurguMinatozaki Sana é uma riquinha e executiva tirana que trabalha para uma empresa que visa apenas lucros. Após ser passada para trás por um colega de trabalho, acabou não conseguindo fazer parte da sociedade que tanto queria. Assim, com um plano de se...