A paixão queima lenta, doce e quente entre um vampiro implacável e um príncipe humano da máfia.
Vegas - vampiro poderoso e cruel senhor do crime. Ele não tem tempo para relacionamentos e não tem interesse algum em cuidar de um humano em troca de seu...
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Na noite seguinte, Vegas encontrou Pete no corredor, do lado de fora dos quartos.
“Boa noite, amor.”
"Boa noite."
Vegas estendeu a mão e Pete a pegou. Eles desceram para tomar café da manhã juntos, onde Vegas descobriu que Pete estava em um clima brincalhão e flertador.
“Nossa, não sei por que minhas coxas estão tão doloridas esta noite”, ele disse enquanto se sentava e esfregava as áreas afetadas em suas pernas. “Parece que eu montei em um cavalo ontem. Um grande garanhão de olhos escuros.”
“Você acabou de me comparar a um cavalo vesgo?”, Vegas perguntou fingindo estar ofendido antes de levantar seu copo de suco de laranja para tomar um gole.
“Eu nunca faria isso! Do jeito que você estava empinando seria melhor comparar você a um bronco.”
Vegas engasgou com o suco. Lydia estava prestes a entrar na sala de café da manhã com uma bandeja de doces. Em vez disso, ela colocou a bandeja na mesa perto da entrada e se virou para ir embora, fechando a porta atrás de si.
Pete riu. “Oops.”
Ser ouvido não incomodou Pete. Ele não se arrependeu e não parou com suas provocações escandalosas. Ele flertou sem piedade até Vegas se levantar, arrastar Pete de seu assento, então carregou-o até sua cadeira e sentou-se novamente com ele em seu colo. Pete riu durante todo o abuso até que seu rosto ficou vermelho com um tom delicioso de rosa.
Vegas esperou pacientemente até que seu animal de estimação se acalmasse, então o alimentou de seu próprio prato. Ele levantou o garfo para Pete experimentar um pouco de quiche. Lábios carnudos se fecharam em torno da mordida do ovo saboroso.
“Mmmm...” Pete gemeu enquanto mastigava. “A melhor coisa que já tive na boca. Bem, a melhor coisa desde a noite passada.”
"Eu sei que a melhor coisa que já comi na boca não são ovos com bacon." Ele mordeu o pescoço de Pete, deixando uma marca vermelha, mas sem romper a pele.
Pete deu um tapa no peito dele.
“Sssh! A Chef Greta vai ouvir você e começar a nos servir Kellogg's Corn Flakes encharcados no café da manhã como vingança.”
Isso fez Vegas rir. Balançando a cabeça em diversão, ele continuou alimentando Pete até que ele disse que estava cheio. Então ele o segurou no colo enquanto ele comia seu próprio café da manhã. Quando terminou, ele queria ficar, mas ele tinha uma noite ocupada pela frente.
“Tenho que ir trabalhar.”
“Claro. A máfia não tira um dia de folga.”
Pete pulou do colo de Vegas para seus pés. Vegas não conseguiu resistir a um tapinha de amor naquele pequeno traseiro arredondado balançando bem na sua cara antes de se levantar.
“Vejo você hoje à noite”, ele disse.
Pete assentiu. “Vejo vocês hoje à noite.”
Vegas saiu da sala de café da manhã, indo em direção à porta da frente. Ele estava na metade do saguão quando Pete o chamou.
“Vegas, espere!”
Vegas parou e se virou para ver Pete correndo pelo corredor.
“Há algo errado?” ele perguntou quando Pete o alcançou.
Pete balançou a cabeça. “Não. Eu só queria...” A frase ficou inacabada. Ele se levantou na ponta dos pés e beijou Vegas na bochecha. “Tenha uma boa noite de trabalho.”
Surpreso, mas satisfeito com o beijo, Vegas sorriu para seu amante. O gesto pareceu caloroso e afetuoso. Ele retornou o carinho, dando um beijo na testa de Pete. “Obrigado, amor. Eu vou.”
***
Tornou-se o ritual deles. Em vez de Vegas deixar Pete para trás na sala de café da manhã quando ele saía para a noite, eles andavam até a porta da frente juntos. Pete se inclinava e dava um beijo na bochecha de Vegas antes de sair para ir embora. Era doméstico e doce. Metade do tempo Vegas ficava tentado a ir embora e depois voltava para dentro como se tivesse esquecido algo só para que Pete o beijasse de despedida novamente.
Ainda havia barreiras entre eles — Pete não passaria o dia na cama dele nem o beijaria nos lábios — mas eles estavam se aproximando. Um vínculo estava se desenvolvendo entre eles e Vegas estava muito feliz em deixar isso acontecer.
***
Depois que vegas saiu para a noite, Pete estava prestes a ir para a biblioteca para ler por algumas horas. Hubert o chamou quando ele fechou a porta da frente.
“Sr. Pete, você tem alguma preferência para as flores do foyer para esta semana?”
Pete parou e olhou para o mordomo com surpresa. “Você está me perguntando?”
“Sim. Eu ou o jardineiro da estufa normalmente escolhemos, mas pensei que você gostaria de opinar.”
“Quais são minhas escolhas?”
“As íris, rosas e lírios do vale estão todos lindos esta semana.”
“Hmmm... lírios do vale geralmente são bonitos. Vamos com esses. "
Hubert assentiu. “Obrigado, Sr. Pete. Vou avisar o jardineiro.”
“Sem problemas.” Ele foi até a biblioteca, onde pegou o novo thriller que estava na metade. Ele estava prestes a se acomodar na espreguiçadeira e mergulhar quando Lydia enfiou a cabeça na biblioteca.
“Sr. Pete, a Chef Greta gostaria de repassar o menu desta semana com você.”
“Ah. Hum. Certo.”
Ele colocou o livro de lado e foi para a cozinha. A Chef Greta estava sentada em um banquinho na ilha central, com um bloco de papel na frente dela. Pete sentou-se do outro lado.
“Você queria discutir o menu comigo, Chef Greta?”
“Sim. Pensei em fazer cogumelos recheados, mas acho que tivemos algo parecido recentemente. Há algo que o Sr. Vegas tenha expressado gosto?”
“Ele mencionou macarrão de frango toscano.”
Ela anotou isso em seu bloco de notas. “E o que você gostaria? Mais queijo grelhado?”, ela perguntou provocativamente.
Pete riu. “Não, mas uma pizza caseira com presunto e abacaxi parece divina.”
“Parece bom. E vai ser divertido para a equipe da cozinha fazer. Teremos na quinta-feira à noite. Apareça para ajudar a mexer a massa se quiser.”
“Obrigado, Chef Greta. Eu vou.”
Eles passaram pelo resto do menu, Pete oferecendo sua contribuição para café da manhã, almoço e lanches também. Quando terminaram, ele deslizou do banco para sair da cozinha.
Quando Pete retornou à biblioteca, ele se perguntou por que a equipe o estava tratando como se ele fosse o chefe da casa. Esse papel não era dele. Todos na mansão sabiam que seu tempo ali era limitado e estava chegando ao fim. Talvez eles estivessem apenas mostrando que sentiriam sua falta quando ele se fosse. Ele sentiria falta deles também. Ele sentiria falta de tudo sobre Maplewood Manor, especialmente de seu belo dono. Infelizmente, todas as coisas boas chegaram ao fim e o dia 18 de abril estava chegando.
