Atração Perigosa

Capítulo 11: O Primeiro Beijo

Capítulo 11: O Primeiro Beijo

Dentro do carro, a tensão entre Renan e Rafael era palpável. Renan, com as mãos algemadas, olhava para Rafael com um misto de desejo e provocação. Ele sabia que o policial estava se segurando, mas a verdade era que ambos já haviam passado da linha entre brincadeira e tentação.

Rafael, ainda sorrindo com a situação, olhou para Renan, que estava encostado no banco com uma expressão desafiadora.

— E aí, policial, vai me manter preso ou vai me liberar com a multa do beijo? — Renan perguntou, sua voz carregada de ironia, mas também de expectativa.

Rafael não respondeu de imediato. Em vez disso, ele se inclinou sobre Renan, seu rosto a centímetros do dele. O ar parecia mais denso dentro do carro, carregado pelo som das respirações aceleradas dos dois. Sem dizer uma palavra, Rafael colou seus lábios nos de Renan.

O beijo foi intenso desde o primeiro segundo. As línguas se encontraram de forma voraz, como se ambos estivessem reprimindo esse momento por tempo demais. Renan, com as mãos algemadas, não podia tocar Rafael, mas seu corpo se arqueava para mais perto, buscando cada vez mais contato. Ele gemia baixinho, dominado pela sensação de ter Rafael tão próximo.

Rafael, por sua vez, envolvia o corpo de Renan com uma mão firme. Com a outra, ele não hesitou em dar um tapão na bunda de Renan, que soltou um gemido abafado contra os lábios do policial.

— Gostou, né, vagabundo? — Rafael sussurrou, sua voz rouca no ouvido de Renan, que estava claramente entregue ao momento.

Renan, ofegante, mal conseguia responder. Sua respiração era pesada, o desejo evidente em cada movimento. Rafael, aproveitando a posição de controle, segurou Renan pelos quadris e o puxou para cima de si. Mesmo com as algemas, Renan conseguiu se encaixar no colo de Rafael, que o mantinha firmemente contra si.

— Agora você tá bem preso — murmurou Rafael, mordiscando o pescoço de Renan enquanto suas mãos exploravam o corpo do outro. — Não vai a lugar nenhum, entendeu?

Renan apenas assentiu, completamente envolvido pela situação. Ele estava sem controle, mas não parecia se importar. O calor entre eles crescia a cada segundo, e o carro se tornava um espaço onde o mundo exterior simplesmente deixava de existir.

Mas antes que as coisas pudessem ir mais além, um som familiar de sirenes ecoou à distância. Rafael rapidamente se afastou, colocando Renan de volta no banco do passageiro.

— Porra, acho que a polícia tá chegando — disse Rafael, tentando recuperar o fôlego e a compostura. — Se te pegam aqui comigo, a casa cai de verdade.

Renan soltou uma risada nervosa, ainda zonzo pelo que acabara de acontecer.

— Beleza, policial. Mas lembra que ainda me deve aquela multa… — ele piscou, deixando no ar a promessa de que aquele momento não seria o último.

Rafael riu, mas estava claro que ambos sabiam que algo havia mudado entre eles. A tensão, o desejo e a atração estavam agora à flor da pele. O que aconteceria depois? Só o tempo diria.

Continua...