Capítulo 12: Fuga Rápida

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Capítulo 12: Fuga Rápida

Assim que o som das sirenes ficou mais forte, Rafael entrou em ação. Ele ligou o carro rapidamente e pisou fundo no acelerador, as rodas cantando no asfalto enquanto o veículo arrancava da praia.

— Acelera essa porra, Rafael! Se eles pegam nós dois aqui, a casa cai de vez! — gritou Renan, com uma mistura de adrenalina e pânico na voz, ainda algemado no banco do passageiro.

Rafael não precisava de mais incentivo. Ele acelerou o carro ao máximo, desviando pelos becos e ruas menos movimentadas, tentando sair do alcance dos policiais. O coração batia acelerado no peito dos dois, e o silêncio da cidade à noite só fazia o barulho do motor parecer ainda mais alto.

— Porra, por pouco eles não pegaram a gente — murmurou Rafael, enquanto fazia mais uma curva fechada, tentando deixar para trás qualquer rastro que pudessem ter deixado.

Após alguns minutos tensos de fuga, eles finalmente chegaram ao apartamento luxuoso de Rafael, uma cobertura no centro da cidade. Rafael estacionou o carro na garagem subterrânea, e os dois desceram, ainda sentindo a adrenalina correndo nas veias.

— Acho que estamos seguros aqui — disse Rafael, enquanto abria a porta para Renan entrar no apartamento.

O ambiente era espaçoso, moderno e bem decorado, com vista para a cidade iluminada abaixo. Renan, ainda algemado, olhou em volta, impressionado, mas sem perder o bom humor.

— Cara, foi por pouco que os policiais não pegaram a gente — disse Rafael, jogando-se no sofá e finalmente respirando aliviado.

Renan deu uma risada divertida, ainda recuperando o fôlego da correria.

— Mais ia ser engraçado, né? Um policial e um dono do morro presos juntos porque foram pegos dentro de um carro se beijando! — Renan falou, com um sorriso maroto, enquanto tentava se acomodar no sofá com as algemas ainda nos pulsos.

Rafael riu alto, relaxando um pouco agora que estavam seguros.

— Pois é, ia ser a manchete do ano! Mas eu prefiro não testar a sorte, né? — respondeu Rafael, levantando-se para pegar a chave das algemas. Ele se aproximou de Renan, soltando-o com cuidado.

— Tá solto agora, vagabundo — disse Rafael, com um sorriso no rosto, enquanto se sentava ao lado de Renan, ambos finalmente mais calmos após a tensão da fuga.

Renan esfregou os pulsos livres e olhou para Rafael com um olhar provocativo.

— E agora, policial? O que acontece aqui dentro? — perguntou ele, a voz carregada de insinuações.

Rafael riu, mas a tensão entre eles ainda era palpável, só que desta vez, sem a pressão das sirenes ou do perigo iminente.

O que viria a seguir, os dois sabiam que estavam prontos para descobrir.

Continua...

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