𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝟣𝟧-"Um Olhar Curioso sobre as Artes das Trevas"

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Cecy acordou cedo naquela manhã, com a expectativa de mais um dia em Hogwarts. Desde que Dumbledore a permitira frequentar as aulas de Poções e Feitiços, ela estava determinada a aproveitar cada minuto. Porém, aquele dia traria uma surpresa especial. Durante o café da manhã, Dumbledore se aproximou de Cecy e Severus na mesa dos professores, um brilho característico em seus olhos.

— Cecília, hoje gostaria que você acompanhasse uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Sei que você ainda não tem idade para participar, mas acredito que seria uma experiência interessante. O professor Lupin será seu guia — disse ele, lançando um olhar para Remus, que sorriu gentilmente para Cecy.

— Claro, Professor Dumbledore — respondeu Cecy, com os olhos brilhando de animação.

Severus observou a interação em silêncio, mantendo uma expressão indecifrável. Ele não parecia totalmente à vontade com a ideia, mas confiava em Lupin para cuidar da situação. Afinal, Cecy parecia ansiosa para aprender mais sobre magia, mesmo que ainda fosse tão jovem para estar em Hogwarts.

Após o café, Lupin encontrou Cecy nos corredores. Ele tinha um ar amistoso e seu sorriso acolhedor logo deixou a menina mais confortável.

— Pronta para uma pequena aventura, Cecília? — perguntou Lupin, inclinando-se um pouco para ficar mais próximo de seu olhar.

— Estou sim, tio Moony! — respondeu Cecy, usando o apelido que sempre usava com carinho.

— Muito bem, então vamos lá. Vou mostrar um pouco do que os alunos do sétimo ano aprendem. Pode não ser tão fácil de entender, mas acredito que você vai gostar de ver — disse Lupin, piscando de maneira cúmplice.

Cecy caminhava ao lado dele, seus passos pequenos se ajustando ao ritmo de Lupin enquanto atravessavam os corredores de Hogwarts. Ao chegarem à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, Cecy se acomodou em um canto da sala, enquanto Lupin iniciava a aula.

Os alunos mais velhos estavam atentos às explicações de Lupin sobre criaturas das trevas e encantamentos de proteção. Cecy, embora não entendesse todos os detalhes, observava cada movimento de Lupin com admiração, maravilhada com a habilidade e a calma do professor ao conduzir a aula.

Durante um momento de pausa, Lupin olhou para Cecy e sorriu.

— O que está achando até agora, pequena? — perguntou ele, abaixando a voz para não interromper os alunos.

— É incrível! — respondeu Cecy, empolgada. — Eu quero aprender a fazer isso também, tio Moony!

Lupin riu levemente, bagunçando os cabelos de Cecy com carinho.

— Um passo de cada vez, Cecília. Quando chegar a sua vez, você será excelente nisso. Mas, por enquanto, você pode aprender bastante só observando. Além disso, você já é uma ajudante de poções e feitiços, não é?

Cecy assentiu, ainda com um grande sorriso no rosto. A aula continuou, e Lupin a guiava discretamente, explicando pequenos detalhes do que estava acontecendo, enquanto mantinha os alunos do sétimo ano sob controle. Aquele tempo ao lado de Lupin fez Cecy se sentir incluída e parte do mundo ao qual tanto queria pertencer.

Quando a aula terminou, Lupin e Cecy se dirigiram ao laboratório de poções, onde Severus estava aguardando para retomar suas atividades com a filha. Antes de deixar Cecy, Lupin se despediu com um sorriso:

— Espero que tenha gostado, Cecília. E lembre-se: não precisa ter pressa para aprender tudo de uma vez. Aproveite o tempo com seu pai também. Ele sabe muita coisa que pode te ensinar.

Cecy acenou, cheia de gratidão e empolgação, enquanto Lupin se afastava pelos corredores. Ela olhou para Severus, que já a esperava para outra sessão de prática no laboratório. E assim, o dia seguiu com Cecy ainda sentindo o calor da presença amigável de Lupin e a proximidade renovada de seu pai.

A  Princesinha Da Sonserina (O Diário de Cecilia Snape)Onde histórias criam vida. Descubra agora