A babá que mudou tudo

Sinais de alerta

Na manhã seguinte, a luz suave do sol filtrava-se pelas cortinas, iluminando o quarto onde Carol e Pri dormiam tranquilas. Pri foi a primeira a acordar, seus olhos se abrindo lentamente. Ao olhar para o lado, um sorriso doce se formou em seu rosto ao ver Carol, nua e serena, repousando ao seu lado.

O coração de Pri disparou com a visão da mulher que amava; ela não conseguia conter a admiração. Com delicadeza, Pri inclinou-se e começou a deixar pequenos beijos no pescoço de Carol.

Carol despertou lentamente, um sorriso se formando em seus lábios ao sentir os toques suaves. Seus olhos se abriram e, ao encontrar o olhar apaixonado de Pri, ela não hesitou em puxá-la para um beijo suave. "Pode me acordar todos os dias assim", disse Carol com um brilho de desejo nos olhos.

Pri sorriu, encantada, e selou os lábios de Carol novamente com um beijo doce. Mas logo Carol interrompeu o beijo, com um leve suspiro. “Desculpe, amor, preciso ir tomar banho. Tenho que estar lá embaixo para esperar o Ben.”

Pri deu um selinho carinhoso em Carol antes de também se levantar para tomar banho e começar a trabalhar. Enquanto isso, os pais de Isac deixaram Ben em casa e foram embora. Ben entrou correndo pela porta, seus olhos brilhando de empolgação ao avistar a mãe.

“Mamãe! Lá no Isac foi tão legal!” exclamou Ben, lançando-se nos braços de Carol e depois correndo para abraçar Pri.

Carol riu da animação do filho e sentou-se no sofá com ele. “O que você fez de tão legal?” perguntou ela, interessada.

“Brincamos de esconde-esconde! O Isac se escondeu atrás do sofá e eu achei ele! E depois fizemos biscoitos!” Ben falava sem parar, seus olhos brilhando enquanto contava cada detalhe.

“Parece que você se divertiu muito!” disse Pri, olhando para Carol com um sorriso cúmplice.

Carol decidiu que era hora de deixar Ben na escola junto com Pri. No caminho até lá, trocavam olhares intensos e sorrisos cúmplices que diziam mais do que palavras poderiam expressar.

Quando chegaram à escola, Ben despediu-se das duas com um abraço apertado e correu para dentro. Carol estava prestes a ir para sua empresa quando puxou Pri para um beijo rápido antes de sair do carro. “Te vejo mais tarde!” disse ela, sorrindo.

Durante a tarde, a mãe de Carol tinha combinado de buscar Ben na escola. Quando ela chegou lá, porém, uma expressão confusa tomou conta de seu rosto ao ouvir da professora que Ben já havia ido embora.

“Como assim? Onde está meu neto?” perguntou a mãe de Carol eufórica.

Enquanto isso, em casa, Carol já estava preocupada. “Minha mãe está demorando demais! Já deveria ter chegado junto com o Ben,” disse ela nervosamente.

“Estou ficando preocupada também,” respondeu Pri com uma expressão apreensiva.

Nesse instante, dois seguranças entraram apressados na sala. “Senhora! Pagaram o Ben! Não sei como... Quando chegamos lá com sua mãe, avisaram que seu filho já tinha ido. Disseram que o pai o pegou! Sua mãe está lá desesperada!” disse um dos seguranças.

O coração de Carol disparou ao ouvir aquelas palavras. O medo tomou conta dela; Marcelo poderia estar envolvido nisso. Sem pensar duas vezes, ela pegou sua bolsa e segurou firmemente a mão de Pri. “Vamos até a escola agora!” exclamou Carol determinada.

As duas saíram apressadas pela porta, com o coração pesado e uma preocupação crescente em suas mentes sobre o que poderia ter acontecido com Ben.