A babá que mudou tudo

Caminhos de afeto

Carol assentiu, sentindo o peso de tudo e nada ao mesmo tempo. “É,” Carol sussurrou, como se estivesse tentando convencer a si mesma. “Estou bem.”

Pri sorriu, um sorriso que iluminava seu rosto e fazia o coração de Carol acelerar. “Você não parece bem,” Pri comentou, sua voz suave e cheia de preocupação. “Se precisar falar, estou aqui.”

“Eu sei,” Carol respondeu, olhando nos olhos de Pri. “Só... só preciso de um momento.”

Pri se aproximou e, sem pensar duas vezes, Carol a beijou. Foi um beijo suave no começo, mas logo se transformou em algo mais intenso. Pri correspondeu, seus lábios se movendo em perfeita harmonia.

As duas começaram a se despir, cada peça de roupa caindo ao chão como se fossem barreiras sendo quebradas. Carol olhava Pri com desejo, admirando seu corpo e a confiança que exalava. Pri começou a deixar beijos pelo corpo de Carol, começando no pescoço e descendo lentamente.

“Aahhh,” Carol murmurou, tentando gemer baixo para não acordar Ben, seu filho que dormia no quarto ao lado. Cada toque de Pri era como fogo em sua pele, despertando uma paixão que ela pensava ter perdido.

As horas passaram enquanto elas se entregavam uma à outra, perdidas em um mundo onde nada mais importava além delas. Carol olhava para Pri com admiração, mas logo seu olhar mudava; ela sentia uma sombra de preocupação. “Preciso proteger isso,” pensou consigo mesma. “Não posso deixar minha mãe descobrir.”

Seu último relacionamento havia terminado em desgraça por causa da interferência da mãe. Ela havia oferecido dinheiro à ex de Carol para que saísse da vida dela, e isso ainda doía. Mas agora era diferente; com Pri era real.

Pri percebeu a mudança na expressão de Carol e fez uma pausa. “Você já se arrependeu?” perguntou, com um tom sério que cortou o clima leve.

Carol sorriu sinceramente e balançou a cabeça. “Não,” disse ela firme. “Foi a melhor coisa que já aconteceu comigo.”

O sorriso de Pri se alargou ao ouvir isso. “Então vamos aproveitar cada segundo,” disse ela sapeca, inclinando-se para dar outro beijo profundo em Carol.

As duas riram antes de se perderem novamente uma na outra, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido completamente. Elas estavam prontas para o terceiro round; cada toque e cada beijo eram promessas silenciosas do que estavam construindo juntas.

“Vamos fazer isso dar certo,” Carol sussurrou entre os beijos.

“Vamos,” Pri respondeu com convicção, enquanto suas mãos exploravam suavemente o corpo de Carol novamente.

Enquanto a noite avançava, Carol e Pri se perderam em um turbilhão de sensações, cada toque se tornando mais intenso, cada beijo mais profundo. O quarto estava envolto em uma penumbra suave, apenas iluminado pela luz da lua que filtrava pelas cortinas.

“Eu nunca me senti assim antes,” Pri sussurrou entre respirações entrecortadas, olhando nos olhos de Carol com uma intensidade que a fazia sentir-se viva.

“Nem eu,” Carol respondeu, seu coração disparando. “É como se tudo que vivi antes não importasse mais.”

Pri sorriu e, com um gesto delicado, acariciou o rosto de Carol. “Vamos criar algo só nosso. Sem medos, sem sombras.”

Carol assentiu, sentindo-se mais segura a cada palavra. Elas sabiam que o caminho à frente não seria fácil, mas estavam dispostas a lutar pelo que tinham. O passado poderia ser complicado, mas o presente era delas.

“Vamos fazer planos,” sugeriu Pri, um brilho travesso nos olhos. “Viajar para algum lugar novo? Um lugar onde possamos ser só nós duas?”

“Adoraria isso,” Carol disse, imaginando as possibilidades. “Um refúgio longe de tudo.”

As duas riram juntas, sonhando acordadas enquanto se deixavam levar pela conexão que crescia entre elas. Cada risada era uma promessa de que estavam dispostas a enfrentar qualquer desafio.

Finalmente, cansadas mas felizes, se aninharam uma na outra sob as cobertas. “Amanhã vamos pensar em tudo isso,” disse Carol suavemente.

“Sim,” Pri concordou, fechando os olhos com um sorriso tranquilo no rosto. “Mas agora, só quero ficar aqui com você.”

E assim adormeceram juntas, envoltas em um calor reconfortante e na certeza de que estavam prontas para enfrentar o mundo lado a lado.