Teresa observava pela janela da sala enquanto Carol, Ben e Pri se afastavam, suas risadas ecoando pelo ar fresco da manhã. O coração dela pulsava com raiva ao lembrar da conversa que acabara de escutar entre Carol e a babá. "Aquela mulher não é digna de estar perto da minha filha", pensou Teresa, apertando as mãos em um punho.
Assim que a porta se fechou atrás deles, ela pegou o telefone com uma determinação ardente. O toque do discador parecia ecoar em sua mente como um sinal de alerta. "Marcelo", disse ela assim que a ligação foi atendida.
"Oi sogrinha, obrigada por pagar minhas passagens, finalmente terei o que é meu!" A voz de Marcelo era fria, quase desdenhosa, e isso só aumentava a irritação de Teresa.
"Escute", começou ela, controlando a respiração para não deixar transparecer sua indignação. "Você precisa agir logo. Não quero filha minha com uma pessoa qualquer. Eu lhe trouxe de volta, mas você precisa fazer o serviço certo. Quero você junto da Carol pra poderem comandar a empresa e se casar." As palavras saíam entre dentes cerrados, cada sílaba carregando o peso da sua expectativa.
"Não se preocupe," respondeu Marcelo com uma confiança calculada. "Já sei o que irei fazer para ter a Carol e separar ela de vez daquela babá."
"Ótimo." A satisfação na voz de Teresa era quase palpável. "Faça isso o mais rápido possível. Não quero meu neto com aquele tipo de gente."
Enquanto isso, no parque ensolarado, Ben estava se divertindo no escorregador, sua risada contagiante preenchendo o espaço ao redor, enquanto Pri e Carol estavam encostadas em uma árvore, os olhares trocados entre elas carregando uma eletricidade silenciosa.
"Por favor, não me olhe assim," sussurrou Carol, um misto de frustração e desejo na voz. Ela sentiu a mão de Pri deslizar suavemente sobre sua coxa e um frio na barriga a fez hesitar.
"Olhar assim como querida?" Pri sussurrou provocativamente no ouvido de Carol.
Antes que pudesse responder, Ben apareceu correndo em direção a elas com um sorriso radiante. "Mamãe, vamos tomar sorvete?" ele perguntou animado, quebrando a tensão do momento.
"Claro, querido!" respondeu Carol com um sorriso forçado enquanto piscava para Pri como um sinal silencioso de que aquela conversa ainda não tinha acabado.
"Depois continuamos aquela conversa, senhorita," brincou Carol para Pri, tentando manter o tom leve.
"Que conversa mamãe?" perguntou Ben, curioso e atento.
"Conversa de adulto," disse Carol apressadamente, seu rosto agora ruborizado.
Pri soltou uma risadinha baixa e Carol fez uma careta para ela parar. O contraste entre o momento leve no parque e a tempestade emocional que se desenrolava no fundo deixava tudo mais intenso. Enquanto caminhavam em direção à sorveteria, Carol sentia uma felicidade dentro de si que a muito tempo não sentia.
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A babá que mudou tudo
RomanceCarol é uma CEO empresária, dona da empresa mais conhecida da cidade,tem um filho chamado Ben de 4 anos,Carol tenta achar várias babás, mas nenhuma delas consegue ficar 24 horas com o pequeno Ben. Até que um dia aparece Priscila uma mulher gentil,e...