Marília precisava de alguém para se passar por sua noiva, nada melhor que uma acompanhante de luxo para fingir ocupar esse lugar, já que não queria se envolver sentimentalmente com ninguém.
Maraisa precisava de dinheiro, então acaba aceitando a pro...
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Maraisa Henrique:
Estava quase dormindo, na minha cama, sonolenta, minhas pálpebras pesadas, quando escuto a porta do meu quarto se abrindo, não conseguia nem focar na pessoa o tanto que estava com sono.
— Achou que eu tinha me esquecido de você vagabunda?
Abro meus olhos completamente, piscando algumas vezes me certificando se aquilo era real. Mas eu estava com a Marília... como?
— Como entrou aqui? — Pergunto com a voz trêmula me sentando na cama, me arrastando até ficar grudada com as costas na cabeceira encolhendo os joelhos.
— A coisa mais fácil desse mundo é entrar nesse prédio, com aquele velho de porteiro.
Vejo o homem se aproximando, meus olhos se embaçam com as lágrimas que se formavam.
— Não chega perto de mim — Digo com a voz embargada.
Sinto as lágrimas já escorrendo pelo meu rosto.
— Está tão gostosinha com esse pijaminha.
— Para por favor.
— Você é uma garota de programa, só vai fazer o seu serviço, sua putinha de segunda.
Ele já estava bem próximo, então agarra meu cabelo com força.
— Por favor... — Suplico.
— Adoro um putinha assim, suplicando pra mim... delícia.
Ele apertava o meu cabelo me fazendo olhar para aquele rosto asqueroso.
— Ninguém vai te ajudar, você é apenas uma puta, nem seu querido pai te quis... aliás, eu conheço ele, falei pra ele que iria dar uma lição na filhinha dele. Sabe o que ele disse? — Ele esperou uma resposta minha. Mas eu não dei. — Responde puta.
Ele aperta mais o meu cabelo e sinto a outra mão dele ir para o meu pescoço, apertando com força.
— Não. Não sei — Respondo com muita dificuldade sentindo o ar sumindo, enquanto eu chorava muito.
— Que eu fizesse com você o que eu quisesse. — Ele me enforca, começo a sentir meu pulmão doer.
*
— Maraisa acorda... — Escuto a voz suplicante da Marília e abro meus olhos.
Me agarro nela, eu estava ofegando, com um pouco de falta de ar, tentando respirar. Sinto que estava chorando.
— Meu Deus, achei que não ia acordar. Calma linda. — Marília diz em tom preocupado. — Foi um pesadelo?
Eu apenas concordo com a cabeça que estava enfiada no peito dela. Ela fica ali comigo abraçada me fazendo carinho. Até eu ir me acalmando.