11 - Descobertas

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Marília Mendonça:

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Marília Mendonça:

João estaciona na porta do condomínio da morena. Antes dela sair eu seguro seu pulso, fazendo ela me olhar.

— Você esta bem? — Algo em mim me dizia que eu tinha que perguntar.

— Eu sempre fico bem, obrigada. — Da um sorriso fraco.

Vejo ela sair do carro entrando na portaria do condomínio.

[...]

Eu realmente tinha sido pega de surpresa, eu não podia negar que o beijo tinha sido bom, muito bom. Pra quem queria apenas fugir de alguém o beijo tinha sido bem verdadeiro. Eu não seria nenhuma hipocrita em dizer que apenas da parte dela tinha sido verdadeiro, até porque eu poderia afastá-la, só que eu não fiz, não fiz porque assim que seus lábios encostaram nos meus eu quis muito aquilo, quis até o último fio de ar.

Eu não devia ter feito, Carla era uma mulher do mundo, uma acompanhante, mesmo sabendo que era "nova" no site, capaz que já tinha saído com muitos, sei lá se ela ficava com alguns. Talvez ela nunca quisesse sair daquilo.

Mais por que eu estava pensando nisso?

Ainda sentia a pele dela sendo arrepiada em minhas mãos.

Tomo um banho gelado tentando afastar os pensamentos.

Ainda bem que eu usava cueca de compressão, ficar um tempo sem transar não estava me ajudando nessas horas.

O que será que aquele "garoto" tinha com ela?
Bem cara de filhinho de papai, engomadinho, cara de virgem.

Assim que saiu do banho pego meu celular para mandar mensagem para uma pessoa que trabalhava pra mim, que achava tudo que eu precisava. Mandaria ela saber tudo sobre a vida da mulher com quem eu estou saindo.

Mando a mensagem, visto um cueca e uma camiseta larga e me jogo na cama para tentar dormir.

Eu sabia que aquelas palavras do cara de virgem, que eu não sabia o nome, ainda, haviam mexido com ela. Usar pessoas que já nem estavam aqui mais para "atacar" uma outra pessoa, era muita maldade.

Fiquei pensando nisso por mais tempo que eu queria, até pegar no sono.

Segunda-feira...

Chego na empresa todos os dias por volta das 07:30/08:00 a Srta Pereira sempre chegava primeiro que eu, coisa que as outras secretarias que tive, um dia ou outro sempre enrolavam.

Ando em passos lentos até chegar nela, paro de frente para a sua mesa, não sabia se devia perguntar, não eu não devia, mas eu não aguentaria se não perguntasse.

Maiara me olha sem entender.

— Bom dia! Precisa de alguma coisa senhora? — Pergunta.

— Não, na verdade sim...

Acompanhante de luxo - Malila | G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora