𝖼𝗂𝗇𝖼𝗈

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🐟    CAPÍTULO CINCO::
CENTRO DE TREINAMENTO

🐟    CAPÍTULO CINCO::❛ CENTRO DE TREINAMENTO ❜

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PHOENIX ABERNATHY POV
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O fim da apresentação finalmente chegou. Agora, todos os tributos estão aglomerados de volta ao Centro de Transformação, apenas esperando sermos levados para o Centro de Treinamento.

Estou em um canto, observando de longe quando Finnick se aproxima de mim, o sorriso habitual no rosto. Ele parece... animado.

— Conseguimos vários patrocinadores, Phoenix! — ele exclama, o entusiasmo evidente em sua voz. — Claro, não tantos quanto o Distrito 12, mas o suficiente para nos dar uma chance!

Finnick sempre teve esse otimismo inabalável, algo que eu invejo, mesmo que não o mostre. Ele fala como se patrocínios fossem a resposta para todos os nossos problemas, mas nós dois sabemos que não é tão simples assim.

— Fico feliz por isso. — respondo, tentando corresponder à animação dele. — Dayan fez uma boa impressão?

Finnick sorri concordando. Eu olho na direção de onde o garoto está, conversando com Mags, que parece encorajá-lo. Mags segura o braço de Dayan enquanto o tranquiliza, dizendo-lhe algo que o faz sorrir timidamente. Mags acaricia seu cabelo com a mão, como uma mãe orgulhosa.

Volto minha atenção para Finnick, que continua falando sobre as possibilidades dos patrocinadores, os apoios que conseguimos.

E é então que sinto isso.

Uma sensação estranha, como se houvesse algo me observando. Meu coração acelera sem motivo aparente, e um calafrio percorre minha espinha. Tento ignorar, mas não consigo evitar olhar por cima do ombro de Finnick. E é quando vejo.

Um dos tributos do Distrito 2 está mais atrás, parado como uma estátua. Seu traje dourado reluz sob as luzes fortes do Centro de Transformação, cada detalhe de suas vestes como uma armadura reluzente de ouro, quase cegante. Mas não são as roupas que me causam desconforto; são seus olhos. Fixos em mim, como se quisesse atravessar minha alma.

Ele não diz nada, apenas me encara, imóvel. Uma sensação de perigo iminente cresce dentro de mim. Não é só um olhar qualquer. É frio, calculista, cheio de intenções que não consigo decifrar.

Finnick, sempre perceptivo, nota meu desconforto e se vira levemente para ver o que está acontecendo.

— Quem é aquele? — pergunto baixinho, tentando esconder o nervosismo na minha voz.

Finnick segue meu olhar, e seus olhos se estreitam quando ele reconhece o tributo.

— Cato Hadley. Distrito 2. Um dos melhores combatentes desse ano, dizem. — A voz de Finnick perde parte de seu entusiasmo usual.

𝐁𝐑𝐔𝐓𝐀𝐋, ᶜᵃᵗᵒ ʰᵃᵈˡᵉʸOnde histórias criam vida. Descubra agora