Hey, adeus.

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Senti alguma coisa mexer no me cabelo e descer para meu rosto. Abri os olhos preguiçosamente e o encarei. Ele estava com um sorrisinho bobo no rosto. Um lençol que cobria até a cintura e deixava todo o tronco nu, as tranças colocadas graciosamente para trás e a mão acariciando meu rosto.

– Achei que já tinha ido embora. – Minha voz saiu meio baixa e rouca.

– Não sem me despedir. – Me beijou devagar e afetuosamente.

– Passou a noite se despedindo, lembra? – Caçoei brincando com uma trança que estava sobre o ombro.

– As gravações podem esperar. – Me beijou novamente. – Já combinou com Alice a hora de sair? Não esqueça que vamos jantar.

– Desde que Alice e Bill estão juntos, ela pareceu ficar mais responsável. Não sei se vai me deixar sair, mas Marcos pode me ajudar... – Sorri segurando sua mão.

– Depois dessa ultima turnê Bill disse que ia conseguir, no mínimo, um mês de férias. – Disse enquanto eu colocava minha cabeça em seu ombro. – Então podemos ficar mais tempo juntos. Sabe, eu ficava muito triste naqueles hotéis.

– Você ficava muito feliz que eu sei, já que tinha milhares de garotas gritando seu nome. – Fiz bico e ele riu.

– A única pessoa que quero ouvir gritar meu nome é você. – Murmurou malicioso.

– Uuh. – Mordi o lábio por pura brincadeira. – Isso foi bem duplo sentido.

– Quer torná-lo real? – Beijou meu pescoço.

– Ador...

– Bom dia, pombinhos! – Georg quase arrebenta a porta do quarto de Tom. – Como vai o amor de vocês neste dia maravilhoso?

– Por acaso caiu da cama e bateu a cabeça, Georg? – Tom se espreguiçou.

– É que eu estava morrendo de vontade de te ver, amor da minha vida. – Georg pulou em cima de Tom e tentou beijá-lo.

– Sai daqui, seu tarado!

– Você tirou a pureza da Bi! Ela era só uma garotinha seu ninfomaníaco! – Georg agora tentava bater em Tom. – Como pode?

– Para Georg! – Tom gritava rindo e irritado ao mesmo tempo.

– Como vocês estão alegres. – Bill apareceu acompanhado de Gustav. – Vou deitar aí também.

Ele jogou-se na cama feliz e arrastou-se para meu lado, me envolvendo com os braços e pernas, me abraçando. Gustav sentou na ponta da cama e acabou por dar apenas um "tchauzinho" para mim com um meio sorriso.

– Gente, eu gosto muito de vocês, mas... – Comecei falando e rindo por Bill estar pendurado em mim.

– Fala Biara. Fala que te escuto. – Georg deitou-se entre mim e Tom me olhando com atenção.

– Ahn, olha só, eu estou apenas com roupas intima, então... – Murmurei envergonhada.

– Então o que? O que quer dizer com isso? – Georg ainda me olhava curioso, eu sabia que ele estava brincando, então suspirei e o olhei.

– Quero dizer que, a menos que queira me ver de calcinha e sutiã, saiam para que eu possa me trocar.

– Eu adoraria te ver assim, Biara. Acredite. – Georg falou malicioso.

– Saia já daqui, seu tarado! Deixe minha mulher em paz! – Tom gritou sacudindo todos da cama.

– Vocês nem são casados! – Georg protestou antes que Tom batesse a porta.

Como (não) se apaixonar por Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora